- Allan dos Santos publicou nesta segunda-feira, 10 de novembro, uma carta aberta a Donald Trump, em português e inglês, pedindo que confie exclusivamente em Eduardo Bolsonaro em questões judiciais relacionadas ao Brasil.
- O texto afirma que apenas Eduardo compreende a dor de Jair Bolsonaro, considerado preso político condenado sem devido processo legal.
- Na carta, Allan critica os chamados pseudoapoiadores de Bolsonaro e diz que eles exploram o movimento que ajudou a construir, relacionando fraudes eleitorais dos Estados Unidos em 2020 a irregularidades no Brasil.
- A publicação surge após o escândalo envolvendo a BBC, que editou discurso de Trump e levou à demissão de executivos da emissora; Allan vive nos Estados Unidos e é considerado foragido pela justiça brasileira.
- Ele encerra pedindo apoio dos Estados Unidos para resistir ao que chama de avanço do totalitarismo e defende que, com a ajuda da nação americana, seria possível libertar Jair Bolsonaro e reerguer a bandeira do Brasil. Eduardo Bolsonaro enfrenta investigações no STF sobre articulações com o governo dos EUA.
O jornalista Allan dos Santos divulgou uma carta aberta ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira, 10 de novembro. O texto, escrito em português e inglês, pede que Trump confie exclusivamente em Eduardo Bolsonaro em questões judiciais relacionadas ao Brasil. Allan argumenta que somente Eduardo compreende a dor de seu pai, Jair Bolsonaro, que, segundo ele, é um preso político condenado sem um devido processo legal.
Na carta, Allan critica os que considera *pseudoapoiadores* de Bolsonaro, afirmando que eles exploram o movimento que ele ajudou a construir. Ele também relaciona alegações de fraude nas eleições americanas de 2020 com irregularidades nas eleições brasileiras, sugerindo que Jair Bolsonaro enfrenta uma perseguição política ainda mais severa.
Contexto e Repercussão
A publicação da carta ocorre em um momento conturbado, após um escândalo envolvendo a BBC, que editou um discurso de Trump, fazendo parecer que ele incitou a violência no Capitólio em 6 de janeiro de 2021. O vazamento levou à demissão de altos executivos da emissora. Allan, que atualmente reside nos Estados Unidos e é considerado foragido pela justiça brasileira, pede apoio americano para restaurar o Estado de Direito no Brasil.
Ele conclui sua mensagem solicitando que os Estados Unidos ajudem a resistir ao que ele chama de avanço do totalitarismo, destacando que com a ajuda da nação americana, seria possível libertar Jair Bolsonaro e reerguer a bandeira do Brasil como símbolo de liberdade. Eduardo Bolsonaro, por sua vez, enfrenta investigações no STF relacionadas a suas articulações com o governo dos EUA, que levantam preocupações sobre sua influência sobre o Judiciário brasileiro.