- Estão abertas desde 7 de novembro as candidaturas para a 2ª edição do programa Arte e periferias urbanas, da Direção-Geral das Artes (DGArtes) em parceria com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), com prazo até 29 de dezembro.
- A dotação é de 500 mil euros, e a duração prevista dos projetos é entre um ano e meio e dois anos, com execução de 1 de maio de 2026 a 30 de abril de 2028.
- Um dos requisitos é a formação de uma parceria formal entre artistas profissionais e uma entidade ou coletivo local não profissional.
- O programa envolve áreas com fragilidades sociais e materiais, não se limitando apenas às periferias urbanas tradicionais; os candidatos podem definir áreas que apresentem pelo menos três das oito dimensões de caracterização do regulamento.
- Na primeira edição, em Lisboa, realizada em março do ano passado, foram apoiados dez projetos com 500 mil euros no total, com média de 49 mil euros por projeto; a avaliação de impacto ficará a cargo da DGArtes em parceria com um centro de pesquisa em Sociologia.
Estão abertas desde 7 de novembro as candidaturas para a 2ª edição do programa “Arte e periferias urbanas”, iniciativa da Direção-Geral das Artes (DGArtes) em colaboração com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). As propostas devem ser enviadas até 29 de dezembro. Este programa possui uma dotação de 500 mil euros e visa fomentar a criação cultural em áreas com fragilidades sociais e materiais.
Os projetos selecionados terão uma duração entre um ano e meio e dois anos, com execução prevista de 1 de maio de 2026 a 30 de abril de 2028. Um dos requisitos é a formação de uma parceria formal entre artistas profissionais e uma entidade ou coletivo local não profissional. O objetivo é garantir a adequação do projeto às características do território e promover a participação ativa das comunidades.
Objetivos e Dimensões
O programa não se restringe apenas às periferias urbanas tradicionais, mas também abrange áreas definidas pelos candidatos que apresentem pelo menos três das oito dimensões de caracterização estipuladas no regulamento. Entre essas dimensões estão a dificuldade de acesso a equipamentos sociais e culturais, o elevado número de crianças fora da escola e condições habitacionais precárias.
Na primeira edição, realizada em março do ano passado em Lisboa, foram apoiados dez projetos, totalizando 500 mil euros em financiamentos, com uma média de 49 mil euros por projeto. O diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, destacou a importância de um envolvimento genuíno das comunidades locais, afirmando que a participação não deve ser superficial.
A avaliação do impacto do programa será conduzida pela DGArtes em colaboração com um centro de pesquisa na área de Sociologia, garantindo um acompanhamento rigoroso dos resultados nos territórios beneficiados.