- Moradores da Aroeira denunciam estaleiro ilegal em área residencial desde o início de setembro de 2025, com vídeos do Diário do Distrito mostrando caminhões, maquinaria pesada, poeira alta e ruas estreitas ocupadas.
- As imagens indicam atividade sem licenças visíveis e com pouca fiscalização, gerando barulho constante e afetando a rotina dos moradores.
- O local fica em ruas que viram passagem de veículos, o que dificulta o trânsito e coloca em risco pedestres e crianças.
- O estaleiro teria iniciado após a empresa Fortunato Marques Lda. arrendar o terreno pertencente a Helena Aurélio, gerando questionamentos sobre normas urbanísticas.
- A Câmara Municipal de Almada, representada pela presidente Dra. Inês de Medeiros, não respondeu de forma efetiva até o momento, agravando a situação.
Moradores da Aroeira estão enfrentando sérios problemas devido à instalação de um estaleiro ilegal na região. Desde o início de setembro de 2025, vídeos obtidos pelo Diário do Distrito mostram a movimentação intensa de caminhões e maquinaria pesada em áreas residenciais, gerando poeira e barulho constante. As gravações revelam que a atividade ocorre sem licenças visíveis, levantando preocupações sobre a legalidade da operação.
Os residentes relatam que o barulho e a poeira começaram a afetar suas rotinas diárias, com um morador afirmando: “Isto transformou-se num estaleiro dentro do nosso bairro. O barulho começa cedo, as janelas ficam pretas de pó e ninguém nos protege.” Outro habitante, que escolheu a Aroeira pela tranquilidade, expressou sua frustração: “Vim para aqui por ser uma zona calma, e agora acordo com máquinas, poeiras e ruídos constantes.”
Situação Crítica
Os vídeos mostram caminhões ocupando toda a largura das ruas, dificultando a passagem de outros veículos e colocando em risco a segurança de crianças e pedestres. Moradores relatam que a atividade do estaleiro começou após a empresa Fortunato Marques Lda. arrendar o terreno, que pertence à proprietária Helena Aurélio. Eles questionam a ausência de licenças para a exploração industrial e alertam para possíveis violações das normas urbanísticas.
Além disso, os moradores têm buscado apoio da Câmara Municipal de Almada, mas até o momento, não houve resposta efetiva. “Já falei com a presidente da Câmara, a Dra. Inês de Medeiros, e até agora nada mudou,” desabafou um residente. A situação se agrava, com a falta de fiscalização e a continuidade da operação do estaleiro, que já afeta a qualidade de vida dos habitantes da Aroeira.
Os vídeos e relatos dos moradores ressaltam a urgência de uma ação governamental para resolver a questão e garantir a segurança e o bem-estar da comunidade.
