- O presidente de Angola, João Lourenço, disse que o combate à corrupção tem sido mais desafiador do que esperava e que, desde 2017, busca atrair investimentos privados e criar um ambiente de negócios estável, destacando que os resultados são gradativos. Ele citou resistência de indivíduos que detinham privilégios.
- Sobre a possibilidade de disputar um terceiro mandato nas eleições de 2027, Lourenço foi categórico: “É uma não-questão!”, reafirmando o compromisso com a Constituição que limita os mandatos a dois e afirmando que não houve tentativa de alterar essa cláusula.
- O presidente mencionou avanços na reconciliação nacional e em investimentos nos setores sociais, como saúde e infraestrutura, além de ações para enfrentar a seca no sul, que antes provocava mortes e perdas de gado.
- Ele enfatizou a necessidade de manter boas relações econômicas com países como Estados Unidos e China, destacando a importância da cooperação internacional para diversificar a economia angolana além do petróleo.
- O discurso final aponta o legado esperado: continuidade da reconciliação e investimentos estruturais, incluindo barragens e canais para abastecimento de água.
O presidente de Angola, João Lourenço, afirmou que o combate à corrupção tem sido mais desafiador do que esperava. Em entrevista à CNN Internacional, ele destacou que, desde sua posse em 2017, seu objetivo tem sido atrair investimentos privados e criar um ambiente de negócios favorável. Lourenço reconheceu que a luta contra a corrupção é um processo complexo e que os resultados são gradativos.
Ele mencionou que, ao assumir o cargo, tinha consciência de que enfrentaria resistência de indivíduos que detinham privilégios. “Ninguém queria perder aqueles privilégios”, disse. O presidente também comentou sobre a necessidade de permitir que a Justiça atue, já que a maioria dos que retiraram ativos do Estado não se apresentou voluntariamente para devolvê-los.
Compromisso com a Constituição
Em relação à possibilidade de se candidatar a um terceiro mandato nas eleições de 2027, Lourenço foi categórico: “É uma não-questão!”. Ele reafirmou seu compromisso em respeitar a Constituição angolana, que limita os mandatos presidenciais a dois. O presidente destacou que não houve tentativas de alterar essa cláusula, o que demonstra sua intenção de seguir as normas constitucionais.
Lourenço também mencionou os avanços na reconciliação nacional e os investimentos em setores sociais, como saúde e infraestrutura. Ele ressaltou que melhorias significativas estão sendo feitas para resolver problemas, como a seca no sul de Angola, que antes causava mortes e perdas de gado.
Parcerias e Desenvolvimento
O chefe de Estado enfatizou a importância de manter boas relações econômicas com diversas nações, incluindo os Estados Unidos e a China. Para Lourenço, a cooperação internacional é fundamental para fortalecer a economia angolana, que busca diversificação além do petróleo.
Ele concluiu afirmando que seu legado incluirá a continuidade do processo de reconciliação e os investimentos estruturais que visam beneficiar a população, como barragens e canais para abastecimento de água.