- O Tribunal de Recurso de Paris analisa nesta segunda-feira o pedido de libertação do ex-presidente Nicolas Sarkozy, que cumpre pena de cinco anos de prisão desde 25 de setembro, relacionado ao financiamento ilícito da campanha de 2007, supostamente financiada com recursos do regime líbio de Muammar Kadhafi.
- Sarkozy, 70 anos, foi condenado a cinco anos de prisão por associação criminosa, com execução imediata, multa de 100 mil euros e perda de direitos cívicos por cinco anos; a análise do pedido de libertação começa às 09h30 locais, com possibilidade de participação por videoconferência ou representação por advogados.
- Caso o tribunal aceite o pedido, ele poderá ser libertado imediatamente, sob vigilância judicial; em situações semelhantes, como na condenação por corrupção, houve monitoramento eletrônico.
- Se o pedido for rejeitado, uma nova solicitação pode ser feita imediatamente; desde a entrada na prisão, em 21 de outubro, Sarkozy tem visitas diárias de advogados e encontros semanais com familiares, mas permanece em isolamento por questões de segurança.
- Sarkozy continua a alegar inocência e aguarda novo julgamento relacionado ao financiamento da campanha de reeleição de 2012, previsto para março de 2026.
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy enfrenta um momento decisivo em sua trajetória judicial. O Tribunal de Recurso de Paris irá analisar, nesta segunda-feira, o pedido de libertação do político, que cumpre pena de cinco anos de prisão desde 25 de setembro. A condenação está relacionada ao financiamento ilícito de sua campanha presidencial de 2007, supostamente financiada com recursos do regime líbio de Muammar Kadhafi.
Sarkozy, de 70 anos, foi condenado a cinco anos de prisão por “associação criminosa” e teve sua pena determinada para execução imediata, além de uma multa de 100 mil euros e a perda de direitos cívicos por cinco anos. O tribunal começará a examinar o pedido de libertação às 09h30 locais. O ex-presidente poderá participar da audiência por videoconferência ou deixar que seus advogados o representem.
Possíveis Desdobramentos
Caso o tribunal aceite o pedido, Sarkozy poderá ser libertado imediatamente, porém sob vigilância judicial. Em situações semelhantes, como em sua condenação anterior por corrupção, ele cumpriu pena com monitoramento eletrônico. Os advogados do ex-presidente argumentam que as condições para sua detenção não se aplicam, uma vez que não há risco de fuga ou conluio.
Se o pedido for rejeitado, uma nova solicitação poderá ser feita imediatamente. Desde sua entrada na prisão, em 21 de outubro, Sarkozy tem recebido visitas diárias de advogados e encontros semanais com familiares, mas está em regime de isolamento por questões de segurança. O ex-presidente continua a afirmar sua inocência e aguarda um novo julgamento, previsto para março de 2026, relacionado ao financiamento de sua campanha de reeleição de 2012.