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Derrite recua de comparar facções ao terrorismo e promete penas mais duras

Derrite desiste de equiparar facções ao terrorismo e propõe o Marco Legal do Combate ao Crime Organizado; votação prevista para 14 de novembro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Alteração de Derrite no projeto antifacção busca encerrar impasse sobre atuação da PF e viabilizar acordo político no Congresso. (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)
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  • O deputado Guilherme Derrite (PP‑SP) desistiu de equiparar facções ao terrorismo no projeto antifacção e apresentou o Marco Legal do Combate ao Crime Organizado.
  • A proposta aumenta penas, redefine o papel da Polícia Federal e da Polícia Civil e prevê autorizações estaduais para atuação das autoridades.
  • A votação está prevista para 14 de novembro.
  • O marco legal também estabelece que líderes de organizações criminosas cumpram pena no sistema penal federal, sem visitas presenciais e com comunicações monitoradas.
  • A Câmara reforçou que a proposta mantém atuação da PF, mas depende de autorização dos governadores; críticos veem isso como retrocesso.

O deputado Guilherme Derrite (PP-SP) anunciou, nesta terça-feira (11), a desistência de equiparar facções criminosas ao terrorismo em seu projeto de lei antifacção. A nova proposta, chamada de Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, visa aumentar as penas e redefinir o papel da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil no combate ao crime organizado. A votação está prevista para 14 de novembro.

A mudança foi proposta para resolver o impasse sobre a atuação da PF e facilitar a aprovação do projeto no Congresso. Derrite afirmou que a nova legislação não flexibiliza a resposta do Estado ao crime, mas sim amplia os instrumentos de controle e endurece o regime prisional para líderes de facções. “Esse marco legal vai punir adequadamente, isolar lideranças e encarecer o custo do crime”, destacou.

Ponto Central da Proposta

Além de aumentar as penas, o novo marco legal estabelece que líderes de organizações criminosas cumprirão pena no sistema penal federal, sem direito a visitas presenciais e com comunicações monitoradas. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reforçou a importância da proposta e negou narrativas que sugerem uma tentativa de retirar poderes da PF. Ele enfatizou que a Câmara está comprometida com a segurança pública e que o projeto será construído em diálogo com outras esferas do governo.

A proposta original enfrentava críticas por limitar a atuação da PF e por incorporar facções à Lei Antiterrorismo. Embora a nova versão permita a participação da PF nas investigações, isso dependerá de autorização dos governadores, o que foi considerado um retrocesso por alguns especialistas. A expectativa é que o novo texto, que ainda não foi divulgado, traga mais clareza sobre as atribuições de cada corporação no combate ao crime organizado.

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