- O Ministério Público solicitou a condenação de dois deputados federais e de um ex-deputado do Partido Liberal (PL), envolvidos em esquema de corrupção passiva e organização criminosa relacionado a emendas parlamentares.
- Os principais alvos são Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, além do ex-deputado Bosco Costa; o MP afirma que Josimar liderava a organização criminosa, que também envolve um ex-assessor, um ex-prefeito e um policial militar reformado; as alegações finais foram apresentadas em 10 de novembro.
- Documentos e diálogos comprovam o funcionamento do esquema, com notas e conversas sobre negociação de cerca de R$ 1 milhão em emendas para São José de Ribamar (MA) entre 2019 e 2020, incluindo suposta cobrança de propina ao então prefeito José Eudes Sampaio Nunes.
- O MP também encontrou comprovantes bancários de transferências para familiares de Bosco Costa, seguidos pela orientação de uma tabela de pagamentos e pedidos de indicação de conta para o pagamento das emendas, indicando coordenação entre os investigados.
- As investigações seguem, com a coleta de novas evidências para embasar a condenação; o caso deve avançar nas próximas semanas, com mais detalhes sobre a atuação da organização criminosa no cenário político.
O Ministério Público (MP) solicitou a condenação de dois deputados federais e um ex-deputado do PL, envolvidos em um esquema de corrupção passiva e organização criminosa. A investigação aponta para um esquema de emendas parlamentares que teria gerado propinas em troca de benefícios.
Os deputados Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, além do ex-deputado Bosco Costa, são os principais alvos. O MP identificou que Josimar liderava a organização criminosa, que também inclui um ex-assessor parlamentar, um ex-prefeito e um policial militar reformado. As alegações finais foram apresentadas no dia 10 de novembro.
Documentos e diálogos entre os acusados evidenciam o funcionamento do esquema. Notas e conversas mostram uma negociação em torno de R$ 1 milhão em emendas para São José de Ribamar (MA), entre 2019 e 2020. O MP conclui que os acusados solicitaram propina ao então prefeito José Eudes Sampaio Nunes em troca da destinação das emendas.
Provas e Transferências
O MP também encontrou comprovantes bancários de transferências para familiares de Bosco Costa. Esses depósitos foram seguidos pelo envio de uma tabela de pagamentos e pedidos de indicação de conta para o pagamento das emendas. Essa documentação reforça as acusações de que os envolvidos atuavam de forma coordenada para obter vantagens financeiras.
As investigações continuam, e o MP segue coletando evidências para embasar a condenação dos acusados. A expectativa é que o caso avance nas próximas semanas, trazendo à tona mais detalhes sobre a atuação da organização criminosa dentro do contexto político.