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Motta cede à pressão e diz que Derrite não afeta autonomia da PF

Motta recua e garante que projeto não interferirá na autonomia da Polícia Federal; nova versão até o final do dia após reunião com Lewandowski; sessão de debates hoje, votação na quarta

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados) Presente da Câmara negociará texto do PL Antifacção com o governo e líderes partidários, mas sem afetar as atribuições da PF.
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  • O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou nesta terça-feira (11) que o projeto de combate às facções criminosas, relatado pelo deputado Guilherme Derrite, não interferirá na autonomia da Polícia Federal, e apresentará uma nova versão do texto até o final do dia.
  • Em reunião com líderes partidários, Motta afirmou que as prerrogativas da Polícia Federal e do Judiciário devem ser mantidas, ressaltando que a Câmara não permitirá perda de prerrogativas da PF.
  • Motta vai se reunir com o ministro Ricardo Lewandowski para discutir ajustes. A votação estava prevista para esta terça, mas a sessão será apenas de debates, com deliberação prevista para quarta-feira (12).
  • Derrite teve encontro com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para avançar nas negociações.
  • O presidente ressaltou que a defesa da soberania nacional guiará as negociações, especialmente em relação à equiparação de organizações criminosas a grupos terroristas, e reconheceu o trabalho técnico de Derrite.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou nesta terça-feira (11) que o projeto de lei de combate às facções criminosas, relatado pelo deputado Guilherme Derrite, não afetará a autonomia da Polícia Federal. A decisão foi tomada após intensa pressão do governo e das redes sociais. Motta se comprometeu a apresentar uma nova versão do texto até o final do dia.

Em uma reunião com líderes partidários, o presidente da Câmara destacou a importância de manter as prerrogativas da PF e do Judiciário. “A Câmara não permitirá, em nenhum momento, que a Polícia Federal perca as suas prerrogativas. Essa é uma condição inegociável para nós”, afirmou. Ele também mencionou a necessidade de um diálogo contínuo entre o relator e as instituições de segurança.

Ajustes e Reuniões

Motta se reunirá com o ministro Ricardo Lewandowski para discutir ajustes no texto. A expectativa inicial era de que a votação ocorresse ainda nesta terça, mas líderes afirmaram que a sessão será apenas de debates, com a deliberação prevista para quarta-feira (12). O presidente da Câmara ressaltou que a defesa da soberania nacional será uma prioridade nas negociações, especialmente em relação à equiparação de organizações criminosas a grupos terroristas.

Além disso, houve um encontro entre Derrite e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para avançar nas negociações. Motta reconheceu o trabalho técnico de Derrite, afirmando que não houve politização do texto, apesar das críticas recebidas. O presidente busca entregar uma proposta que fortaleça as forças policiais no combate ao crime organizado, sem comprometer a autonomia da PF.

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