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Motta discute PL antifacção com Moraes e pede união institucional

Motta, Moraes e Gonet discutem o PL antifação; parecer transfere investigações para a Polícia Civil e condiciona PF ao aval do governador; votação é terça

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Motta defendeu uma união institucional contra o crime organizado após reunião com Moraes e Gonet sobre o PL antifacção. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
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  • Em setenta de novembro, Motta, Moraes, Gonet e procuradores discutiram o PL antifacção e defenderam união institucional contra o crime organizado.
  • O parecer de Guilherme Derrite transfere investigações de facções para a Polícia Civil, condicionando a atuação da Polícia Federal à autorização do governador; a PF contestou a mudança.
  • Derrite deve apresentar nova versão do projeto ainda hoje; votação está prevista para terça-feira, 11 de novembro.
  • Gleisi Hoffmann criticou o parecer, dizendo que ele funciona como salvo-conduto para o crime organizado e pode limitar investigações da PF, inclusive envolvendo parlamentares.
  • O debate ocorre no contexto da ADPF 635, a “ADPF das Favelas”, com análises sobre operações policiais no Rio de Janeiro e preocupações de segurança pública e sociedade civil.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, se reuniu nesta segunda-feira, 10 de novembro, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para discutir o polêmico projeto de lei antifacção. O encontro contou também com a presença do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e procuradores de Justiça de diversos estados. Durante a reunião, Motta enfatizou a necessidade de uma união institucional no combate ao crime organizado.

O projeto, que está sob análise, passa por críticas devido a mudanças nas competências investigativas. O parecer atual, elaborado pelo deputado Guilherme Derrite, transfere investigações sobre facções para a Polícia Civil, condicionando a participação da Polícia Federal (PF) à autorização do governador. A PF contestou essa alteração, afirmando que ela compromete a eficácia das investigações.

Críticas e Expectativas

Derrite deve apresentar uma nova versão do projeto ainda hoje, e a votação está prevista para terça-feira, 11 de novembro. Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, criticou o parecer, considerando-o um “salvo-conduto” para o crime organizado, que pode limitar a atuação da PF, inclusive em investigações que envolvem parlamentares.

A discussão em torno do PL antifacção ocorre em um contexto mais amplo, que inclui a análise da ADPF 635, conhecida como “ADPF das Favelas”, onde se avaliam operações policiais no Rio de Janeiro. A expectativa é que a nova proposta de Derrite leve em conta as preocupações levantadas por diferentes setores da segurança pública e pela sociedade civil.

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