- No Senado, hoje ocorre a sabatina do Procurador-Geral Paulo Gonet, com possibilidade de recondução; críticas apontam alinhamento com o ministro Alexandre de Moraes e atuação como extensão do Supremo Tribunal Federal; a indicação deve seguir para o plenário à tarde.
- Durante a sabatina, senadores questionaram a independência de Gonet; Flávio Bolsonaro, do Partido Liberal, perguntou se ele não sente vergonha por agir em conluio com o STF; Jorge Seif, também do Partido Liberal, fez críticas semelhantes.
- A cientista política Júlia Lucy disse que Gonet não demonstrou autonomia em suas decisões, caracterizando-o como uma peça acessória.
- As críticas refletem insatisfação com a atuação da Procuradoria-Geral da República, acusada por alguns de ser um puxadinho do STF; ainda assim, a aprovação é considerada provável.
- Paralelamente, o deputado Guilherme Derrite, do Partido Progressista, e o presidente da Câmara, Hugo Motta, do Republicanos, anunciaram a discussão de um Projeto de Lei Antifacção para endurecer a legislação contra o crime organizado; Motta espera acordo para votação nesta quarta-feira, 12 de novembro.
Hoje, o Senado Federal realiza a sabatina do Procurador-Geral Paulo Gonet, que pode ser reconduzido ao cargo. Gonet enfrenta críticas por sua suposta atuação alinhada ao ministro Alexandre de Moraes e por ser visto como uma extensão do STF. A expectativa é que a indicação seja aprovada, apesar da resistência.
Durante a sabatina, senadores como Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jorge Seif (PL-SC) questionaram a independência de Gonet. Flávio Bolsonaro chegou a indagar se o procurador não sente vergonha por agir em conluio com o STF. A cientista política Júlia Lucy destacou que Gonet não demonstrou autonomia em suas decisões, caracterizando-o como uma “peça acessória”.
As críticas refletem um descontentamento com a atuação da PGR, que, segundo alguns, se transformou em um “puxadinho” do STF. Apesar das objeções, a aprovação de Gonet é considerada provável, com a votação programada para o plenário do Senado à tarde.
Projeto de Lei Antifacção
Paralelamente, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP) e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciaram a discussão de um Projeto de Lei Antifacção. A proposta visa endurecer a legislação contra o crime organizado. Motta espera um acordo para votação do projeto nesta quarta-feira, 12 de novembro.
Derrite, que será o relator do projeto, é elogiado por sua experiência no combate ao crime. A expectativa é que iniciativas como essa possam trazer mudanças significativas na segurança pública, abordando questões urgentes relacionadas ao crime organizado.