- A CGU e a Polícia Federal deflagraram nesta terça-feira (11) uma operação para apurar supostos desvios de verbas públicas em Lajeado, RS, ligados a repasses do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) após as enchentes de maio de 2024.
- Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Lajeado, Porto Alegre e em outros sete municípios gaúchos; houve bloqueio de 4,5 milhões de reais e sequestro de 10 veículos.
- A investigação aponta possíveis crimes de lavagem de dinheiro e irregularidades em contratos que somam mais de 120 milhões de reais.
- O ex-prefeito Marcelo Caumo, hoje secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do governo do estado, é um dos alvos; a CGU aponta contratação de empresa para serviços de assistência social e psicologia sem licitação, sob justificativa de calamidade pública.
- Indícios indicam que a escolha da empresa não seguiu a proposta mais vantajosa e que os valores contratados estão acima do mercado; a prefeitura de Lajeado não se manifestou até o momento; as investigações devem seguir.
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagraram nesta terça-feira (11) uma operação para investigar supostos desvios de verbas públicas em Lajeado, no Rio Grande do Sul. As apurações estão relacionadas a repasses do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), destinados ao município após as enchentes de maio de 2024.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Lajeado, Porto Alegre e em outros sete municípios gaúchos. Durante a operação, foram bloqueados 4,5 milhões de reais e sequestrados 10 veículos associados aos investigados. A investigação aponta para possíveis crimes de lavagem de dinheiro e irregularidades em contratos que somam mais de 120 milhões de reais.
O ex-prefeito Marcelo Caumo, atualmente secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do governo do estado, é um dos alvos das investigações. A CGU revelou que a contratação de uma empresa para serviços de assistência social e psicologia foi feita sem licitação, sob a justificativa de calamidade pública.
A CGU destacou que indícios sugerem que a escolha da empresa não seguiu a proposta mais vantajosa e que os valores contratados estão acima do mercado. A prefeitura de Lajeado não se manifestou até o fechamento desta matéria. As investigações continuam, e novos desdobramentos são esperados nos próximos dias.