Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Novas mudanças no marco legal de combate às facções entram em vigor

PL antifacção avança no Congresso com penas maiores e banco nacional de facções; Derrite altera parecer; juiz Carlos Eduardo Lemos defende classificação internacional para bloquear bens

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Novas mudanças no marco legal de combate às facções entram em vigor
0:00 0:00
  • O Projeto de Lei antifacção tramita no Congresso Nacional, não altera leis de terrorismo, mas prevê aumento de penas e criação de banco nacional de facções; o relator Guilherme Derrite ajustou seu parecer em meio a crise entre governo e Legislativo.
  • A nova abordagem busca fortalecer o marco legal contra facções sem classificá-las como terroristas, gerando debates acalorados entre especialistas em segurança pública.
  • O juiz Carlos Eduardo Lemos afirmou em entrevista que critica a legislação antiterrorismo atual, apontando sua ineficácia para enfrentar o que chama de terrorismo doméstico.
  • Lemos defende uma classificação internacional para facilitar o bloqueio de bens e o acesso à inteligência global, para sufocar financeiramente as organizações criminosas.
  • Além das novas penas, o PL pretende reunir dados sobre facções em banco nacional, ajudando na formulação de políticas públicas; o governo sustenta que não é necessária a classificação como terroristas para o combate ao crime organizado.

O Projeto de Lei (PL) antifacção, que visa o combate ao crime organizado no Brasil, está em tramitação no Congresso Nacional. A proposta, que enfrenta polêmicas, não altera as leis de terrorismo, mas prevê aumento de penas e a criação de um banco nacional de facções. O relator, Guilherme Derrite (PP-SP), ajustou seu parecer em meio a uma crise política entre o governo e o Legislativo.

A nova abordagem busca fortalecer o marco legal contra facções, sem, no entanto, classificar essas organizações como terroristas. Essa decisão gera debates acalorados, especialmente entre especialistas em segurança pública. O juiz Carlos Eduardo Lemos, em entrevista, criticou a atual legislação antiterrorismo brasileira, apontando sua ineficácia em lidar com o que ele chama de “terrorismo doméstico”.

Críticas à Legislação Atual

Lemos defende que uma classificação internacional para essas facções poderia facilitar o bloqueio de bens e o acesso a inteligência global. Segundo ele, essa medida é crucial para sufocar financeiramente as organizações criminosas, que têm crescido em influência e poder no país. O juiz argumenta que a falta de uma abordagem mais robusta permite que essas facções operem com liberdade.

Além das novas penas, o PL também busca compilar dados sobre as facções em um banco nacional, o que pode ajudar na formulação de políticas públicas mais eficazes. O governo, por sua vez, continua a insistir que a classificação de facções como terroristas não é necessária para o combate ao crime organizado. O debate permanece acirrado, refletindo a complexidade da situação de segurança no Brasil.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais