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Brasil propõe cooperação internacional para implementar saneamento indígena

Na COP30, governo amplia o PNSI e cria a Rede Nacional de Saneamento Indígena; lança em maio de 2025 o Manual Técnico para Indígenas Expostos ao Mercúrio

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Edjalma Borges/MS
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  • Belém (PA) – Durante a Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima (COP 30), o Ministério da Saúde reafirmou o compromisso de ampliar o acesso à água potável e aos serviços de saneamento nos territórios indígenas, via Programa Nacional de Saneamento Indígena (PNSI).
  • O secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, afirmou que o PNSI busca fortalecer a infraestrutura e assegurar água potável para todas as aldeias; destacou que a responsável pelo saneamento em territórios indígenas é a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e mencionou a contaminação de rios por mercúrio como desafio.
  • O governo federal pretende ampliar a cooperação com a União, estados, municípios e iniciativa privada para implementar o PNSI, com foco em infraestrutura, vigilância sanitária e educação. Também foi citada a previsão de lançamento do Manual Técnico para o Atendimento de Indígenas Expostos ao Mercúrio, em maio de 2025.
  • O PNSI está baseado em diagnóstico que abrange 7.150 comunidades indígenas e mais de 816 mil pessoas; as diretrizes incluem ampliar infraestrutura de água, capacitar agentes de saúde e criar a Rede Nacional de Saneamento Indígena (RNSI), já com mais de 200 organizações parceiras.
  • As metas são de longo prazo, visando universalizar o acesso à água potável e ao saneamento; a COP 30 é vista como oportunidade para buscar parcerias que viabilizem essa realidade, em meio a desafios climáticos e de contaminação que exigem ações integradas para a saúde indígena e a segurança alimentar.

Belém (PA) – Durante a COP30, o Ministério da Saúde reafirmou o compromisso de ampliar o acesso à água potável e aos serviços de saneamento nos territórios indígenas. A proposta faz parte do Programa Nacional de Saneamento Indígena (PNSI), que está sendo desenvolvido em colaboração com estados, municípios e organizações internacionais.

O secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, destacou que o PNSI visa fortalecer a infraestrutura e garantir que todas as aldeias tenham acesso à água potável. “O saneamento em territórios indígenas é uma atribuição da Sesai, e o acesso à água potável impacta diretamente a saúde”, afirmou Tapeba. Ele enfatizou ainda que as comunidades indígenas enfrentam desafios como a contaminação de rios por mercúrio.

Cooperação e Iniciativas

O governo federal pretende ampliar a cooperação com a União, estados, municípios e a iniciativa privada para implementar o PNSI. O foco será em infraestrutura, vigilância sanitária e educação. Uma das iniciativas citadas foi o lançamento, previsto para maio de 2025, do Manual Técnico para o Atendimento de Indígenas Expostos ao Mercúrio, que estabelecerá diretrizes para diagnóstico e tratamento.

O PNSI está sendo construído com base em um diagnóstico que abrange 7.150 comunidades indígenas e mais de 816 mil pessoas. As diretrizes incluem a ampliação da infraestrutura de água, capacitação de agentes de saúde e a criação da Rede Nacional de Saneamento Indígena (RNSI), que já conta com mais de 200 organizações parceiras.

Metas e Desafios

As metas do programa são de longo prazo e visam a universalização do acesso à água potável e ao saneamento. Tapeba ressaltou que a COP30 é uma oportunidade para buscar parcerias que tornem essa realidade possível. O cenário atual, marcado por desafios climáticos e contaminação, requer ações integradas para proteger a saúde das populações indígenas e garantir a segurança alimentar.

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