- E-mails de deputados democratas dos Estados Unidos mostram novas informações sobre Jeffrey Epstein e figuras brasileiras, incluindo que Epstein afirmou que Noam Chomsky intermediou uma conversa com Lula em setembro de 2018, um dia após a visita de Chomsky.
- Também em setembro de 2018, Epstein escreveu que Jair Bolsonaro era “the real deal” durante a campanha presidencial.
- Em 9 de fevereiro de 2019, Epstein mencionou ambos os políticos em outro e-mail, mas o contexto permanece pouco claro; a Secretaria de Comunicação Social da presidência negou que Lula tivesse contato telefônico com Epstein.
- A divulgação faz parte de um lote com mais de vinte mil documentos sobre Epstein, que morreu em 2019 na prisão, enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual.
- A Casa Branca criticou os democratas pelos vazamentos, dizendo que visam criar uma narrativa falsa sobre o ex-presidente Donald Trump; as revelações levantam questões sobre ligações internacionais de Epstein e relações entre Brasil e Estados Unidos.
E-mails recentemente divulgados por deputados democratas dos Estados Unidos revelam novas informações sobre o financista Jeffrey Epstein e suas interações com figuras políticas brasileiras. As mensagens indicam que Epstein mencionou uma ligação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava preso em Curitiba em setembro de 2018, e elogiou Jair Bolsonaro, afirmando que ele era “the real deal”.
Em um e-mail datado de 21 de setembro de 2018, Epstein afirmou que o linguista Noam Chomsky havia intermediado uma conversa entre ele e Lula. A comunicação ocorreu um dia após a visita de Chomsky ao ex-presidente. Não há detalhes sobre o conteúdo da conversa ou para quem o e-mail foi enviado. No dia seguinte, Epstein escreveu que Bolsonaro era “o cara”, destacando sua admiração por ele durante a campanha presidencial.
Declarações e Reações
Em 9 de fevereiro de 2019, Epstein fez referência a ambos os políticos em outro e-mail, embora o contexto não seja claro. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da presidência brasileira negou que Lula tenha tido qualquer contato com Epstein, afirmando que “essa informação não procede”.
A divulgação dos e-mails faz parte de um lote de mais de 20 mil documentos relacionados a Epstein, que foi encontrado morto em sua cela em 2019, enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual. A Casa Branca, por sua vez, criticou os democratas por vazarem informações, alegando que isso visa criar uma narrativa falsa sobre o ex-presidente Donald Trump.
Essas revelações levantam novas questões sobre as conexões internacionais de Epstein e seu impacto nas relações políticas entre Brasil e Estados Unidos.