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Ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto é preso pela PF

Polícia Federal prende Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, na nova fase da Operação Sem Desconto; 9 prisões e 63 buscas em 14 estados e DF, prejuízos de R$ 6,3 bilhões

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS preso pela PF, com o presidente Lula. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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  • A Polícia Federal prendeu Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, nesta quinta-feira (13) na nova fase da Operação Sem Desconto, com nove mandados de prisão e 63 de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal; a CGU auxilia.
  • A investigação apura fraude em benefícios previdenciários, com prejuízos estimados em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, e aponta possíveis crimes de fraude, organização criminosa e estelionato previdenciário.
  • Stefanutto já havia sido demitido em abril de 2025 pelo presidente Lula e estava afastado por decisão judicial; ele ainda é registrado como servidor público vinculado à Advocacia-Geral da União.
  • Durante a CPMI do INSS, Stefanutto afirmou ter tomado medidas para interromper descontos não autorizados.
  • O desdobramento envolve empresários e servidores públicos, com possível inserção de dados falsos em sistemas oficiais, além de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro; a operação reforça o combate a fraudes no sistema previdenciário.

A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira (13), Alessandro Stefanutto, ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação faz parte da nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema de fraudes em benefícios previdenciários. Além de Stefanutto, a operação cumpre nove mandados de prisão e 63 de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal.

A Controladoria-Geral da União (CGU) também está envolvida na operação, que apura possíveis crimes como fraude, organização criminosa, e estelionato previdenciário. A PF estima que os prejuízos causados aos aposentados e pensionistas podem chegar a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Stefanutto já havia sido demitido em abril de 2025 pelo presidente Lula após revelações de fraudes, e estava afastado por decisão judicial. O ex-presidente do INSS ainda é registrado como servidor público vinculado à Advocacia-Geral da União. Durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, ele alegou ter tomado medidas para interromper descontos não autorizados.

Desdobramentos da Operação

A Operação Sem Desconto desencadeou uma série de investigações que envolvem empresários e servidores públicos. Os investigados podem enfrentar acusações de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro. A ação da PF reflete um esforço contínuo para combater fraudes no sistema previdenciário e proteger os direitos dos beneficiários.

Stefanutto, que se filiou ao PDT no início do ano, foi indicado para o cargo pelo então ministro da Previdência, Carlos Lupi. A operação destaca a relevância de ações rigorosas no combate à corrupção e na defesa do sistema previdenciário brasileiro.

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