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Governadores fecham pacto para manter segurança como bandeira eleitoral mesmo após PL Antifacção

Pacto nacional pela segurança, liderado por Zema, Caiado, Jorginho Mello e Celina Leão, defende autonomia estadual e endurecimento de leis em Brasília

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Reunião com governadores sobre o Marco Legal do Combate ao Crime Organizado. (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)
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  • Governadores de direita, como Romeu Zema e Ronaldo Caiado, firmaram um pacto nacional pela segurança pública em Brasília na quarta-feira (12). O movimento busca ampliar a autonomia dos estados e endurecer leis ligadas à segurança, com foco em campanhas de 2026.
  • O pacto vai além do PL Antifacção e visa enfrentar o crime organizado, posicionando a segurança como bandeira política; governadores e parlamentares discutiram discurso unificado contra a gestão do presidente Lula, com foco em interoperabilidade entre forças policiais e penas mais severas para crimes hediondos.
  • Promovido pela Frente Parlamentar do Livre Mercado, o evento resultou em documento que propõe uma abordagem estruturante para o combate ao crime; o texto defende a aprovação do Projeto de Lei 2646/2025 e critica a lentidão na tramitação de leis que combatem lavagem de dinheiro e crime organizado.
  • Pesquisas indicam queda na popularidade de Lula, o que, segundo os governadores, pode influenciar a estratégia; Zema ressaltou a necessidade de tratar facções como grupos terroristas, enquanto Caiado destacou o controle sobre presídios.
  • Desdobramentos e desafios incluem apoio de Cláudio Castro aos objetivos centrais, ainda que não tenha assinado o pacto; Tarcísio de Freitas também defende presença estatal mais forte, e a PEC da Segurança Pública é vista como ameaça à autonomia estadual, com o relator Mendonça Filho prometendo ajustes.

Governadores de direita, como Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União-GO), firmaram um pacto nacional pela segurança pública em Brasília, na quarta-feira (12). O movimento visa fortalecer a autonomia dos estados e endurecer leis relacionadas à segurança, destacando a importância do tema nas campanhas eleitorais de 2026.

O pacto, que vai além do PL Antifacção, busca unir esforços para enfrentar o crime organizado e posicionar a segurança como uma bandeira política. Governadores e parlamentares discutiram a necessidade de um discurso unificado, contrapondo-se à gestão do presidente Lula. O foco inclui a interoperabilidade entre forças policiais e penas mais severas para crimes hediondos.

Protagonismo Estadual

O evento, promovido pela Frente Parlamentar do Livre Mercado, resultou em um documento que propõe uma abordagem estruturante para o combate ao crime. O texto destaca a urgência na aprovação do Projeto de Lei 2646/2025, que visa um Brasil mais seguro, e critica a lentidão na tramitação de leis que combatem a lavagem de dinheiro e o crime organizado.

Pesquisas recentes mostram que a popularidade de Lula caiu, o que pode influenciar a estratégia dos governadores. Eles afirmam que o pacto não é apenas retórica, mas busca resultados práticos. O governador de Minas Gerais, Zema, ressaltou a necessidade de tratar facções como grupos terroristas, enquanto Caiado destacou a importância do controle sobre presídios.

Desdobramentos e Desafios

Apesar de não ter assinado o pacto, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, expressou apoio aos objetivos centrais, enfatizando a necessidade de integrar esforços entre diferentes níveis de governo. Outros governadores, como Tarcísio de Freitas (SP), também defendem uma presença estatal mais forte.

A PEC da Segurança Pública, em discussão no Congresso, é vista como uma ameaça à autonomia dos estados. O relator, Mendonça Filho, criticou a centralização proposta e prometeu ajustes no texto. O desafio permanece: como equilibrar a segurança pública com a autonomia estadual em um cenário político polarizado.

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