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PF aponta que Stefanutto recebia propina de 250 mil reais mensais envolvendo o INSS

PF acusa Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, de receber R$ 250 mil/mês para descontos ilegais na Conafer; prisão autorizada pelo STF

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
PF aponta que Alessandro Stefanutto teria recebido propina, inclusive por meio de uma pizzaria, para viabilizar esquema. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil.)
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  • A Polícia Federal revelou que Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, recebia propina de até R$ 250 mil por mês entre junho de 2023 e setembro de 2024, via empresas de fachada, incluindo uma pizzaria, com participação de executivos da Conafer, no esquema investigado pela operação Sem Desconto.
  • As investigações apontam que a Conafer usava o esquema para reduzir ilegalmente benefícios previdenciários; a operação tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal.
  • O envolvimento de Stefanutto começou em 2017, com facilitação do Acordo de Cooperação Técnica da Conafer, em que ele conferia aparência de legalidade às operações ilícitas.
  • Além dele, o ex-ministro de Previdência do governo Bolsonaro, José Carlos Oliveira, também foi alvo de busca e apreensão.
  • A defesa de Stefanutto alega prisão ilegal; o deputado Euclydes Pettersen negou vínculos com INSS ou Conafer; a Conafer pediu presunção de inocência e afirmou que a paralisação de suas atividades prejudica milhares de famílias.

A Polícia Federal (PF) revelou que o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, recebia propina de até R$ 250 mil por mês entre junho de 2023 e setembro de 2024. As investigações estão ligadas à Conafer, confederação que supostamente utilizava o esquema para realizar descontos ilegais em benefícios previdenciários. A operação, chamada Sem Desconto, tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF).

Stefanutto, que atuava como facilitador jurídico, foi preso na nova fase da operação, autorizada pelo ministro do STF André Mendonça. A PF identificou que a propina era paga por meio de empresas de fachada, incluindo uma pizzaria, e envolvia executivos da Conafer. O total de desvios pode chegar a R$ 708 milhões, afetando mais de 600 mil vítimas.

Detalhes da Operação

De acordo com a PF, a participação de Stefanutto no esquema começou em 2017, com a facilitação do Acordo de Cooperação Técnica da Conafer. Ele teria conferido aparência de legalidade a operações ilícitas, utilizando sua posição no INSS. Além dele, outros envolvidos incluem o ex-ministro de Previdência do governo Bolsonaro, José Carlos Oliveira, que também foi alvo de busca e apreensão.

Durante as investigações, foram encontradas mensagens e planilhas que detalham os pagamentos a políticos e diretores do INSS. A PF comparou esses registros à famosa planilha da Operação Lava Jato, indicando a seriedade das fraudes.

Reações e Defesas

A defesa de Stefanutto considerou a prisão ilegal, afirmando que ele colaborou com as investigações. Já o deputado Euclydes Pettersen, mencionado nas investigações, negou qualquer vínculo com o INSS ou a Conafer, manifestando sua disposição para colaborar com as autoridades.

A Conafer, por sua vez, expressou preocupação com a operação, ressaltando a presunção de inocência dos citados e criticando o contexto político que envolve a investigação. A entidade argumentou que a paralisação de suas atividades prejudica milhares de famílias que dependem de seus serviços.

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