- O relator Guilherme Derrite apresentou nova versão do texto do projeto de lei antifacção; a votação na Câmara dos Deputados, inicialmente prevista para esta semana, foi adiada para terça-feira, 18 de setembro. O recuo da equiparação de facções a terrorismo ocorreu após pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comemorou o resultado.
- O debate envolve tensões entre a União e os estados sobre a destinação de recursos apreendidos em atividades criminosas; governadores defendem endurecimento das leis penais, enquanto o governo busca consenso sobre o uso desses recursos.
- No Senado, a recondução de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República (PGR) foi aprovada por margem mínima, com quatro votos acima do mínimo. A casa também aprovou medidas que proíbem descontos não autorizados em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e aumentam as penas para crimes sexuais.
- Pesquisas recentes indicam cenário acirrado para 2026, com empate técnico entre os principais pré-candidatos, entre eles Lula, Bolsonaro, Michelle e Tarcísio.
- Dados da Quaest apontam que cinquenta por cento dos brasileiros desaprovam o governo Lula, o que pode influenciar estratégias políticas nas próximas eleições; a prioridade do núcleo bolsonarista é a agenda nacional para o Senado, enquanto a regra fiscal atual pode limitar promessas de aumento de gastos em 2026.
O debate em torno do projeto de lei antifacção ganhou novos contornos após o relator, Guilherme Derrite, apresentar uma nova versão do texto. A votação na Câmara dos Deputados, que estava prevista para esta semana, foi adiada para a próxima terça-feira, dia 18. A decisão de recuar da equiparação de facções a terrorismo ocorreu após pressão do presidente Lula, que comemorou o resultado.
Esse projeto tem gerado tensões entre a União e os estados, especialmente no que diz respeito à destinação dos recursos apreendidos de atividades criminosas. Governadores defendem um endurecimento das leis penais, enquanto o governo busca um consenso sobre a utilização desses recursos. A proposta continua a ser um tema central nas discussões políticas.
Recondução de Paulo Gonet à PGR
No Senado, a recondução de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República (PGR) foi aprovada de forma apertada, com apenas quatro votos acima do mínimo necessário. A votação destaca a importância do cargo em um momento em que o cenário político está se preparando para as eleições de 2026. Além disso, a casa legislativa também aprovou medidas que proíbem descontos não autorizados em benefícios do INSS e aumentam as penas para crimes sexuais.
Cenário eleitoral para 2026
Pesquisas recentes revelam um cenário eleitoral acirrado, com um empate técnico entre os principais pré-candidatos, incluindo Lula, Bolsonaro, Michelle e Tarcísio. Dados da Quaest indicam que 50% dos brasileiros desaprovam o governo Lula, o que pode impactar as estratégias políticas nas próximas eleições. O núcleo de Bolsonaro, por sua vez, prioriza a agenda nacional nas escolhas para o Senado, enquanto a atual regra fiscal pode limitar promessas de aumento de gastos em 2026.