- Kalil Bittar, ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, está sob investigação da Polícia Federal por supostas fraudes na educação, com a apuração indicando facilitação de contratos públicos por meio do empresário André Gonçalves Mariano.
- A PF aponta que Mariano repassou mesadas de R$ 210 mil a Kalil entre 2022 e 2024; as transferências começaram em novembro de 2022, após a eleição de Lula, e seguiram até fevereiro de 2024.
- A PF investiga a Operação Coffee Break, com buscas e apreensões relacionadas a Carla Ariane Trindade Silva; no dia 12 de novembro de 2025 foram cumpridos 50 mandados de busca e 6 de prisão em São Paulo, no Distrito Federal e no Paraná.
- O advogado de Kalil, Roberto Bertholdo, afirmou que o cliente está disposto a colaborar com as investigações e que acredita na improcedência das acusações; Kalil já havia sido citado em investigações da Lava Jato em 2016.
- Além das mesadas, a PF apurou que Mariano teria doado uma BMW 540I a Kalil, veículo avaliado em R$ 240 mil, com o carro em posse de Kalil desde 2023 e sem comprovação de compra pelas contas analisadas.
Ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, Kalil Bittar está sob investigação da Polícia Federal (PF) por supostas fraudes na área da educação. As apurações indicam que Bittar facilitou o acesso a contratos públicos por meio de um empresário, André Gonçalves Mariano, que teria pago R$ 210 mil em mesadas ao ex-sócio entre 2022 e 2024.
As transferências começaram em novembro de 2022, logo após a eleição de Lula, e continuaram até fevereiro de 2024. A PF também investiga a Operação Coffee Break, que envolve buscas e apreensões relacionadas a Carla Ariane Trindade Silva, ex-nora do presidente. Durante a operação, realizada em 12 de novembro de 2025, foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão em São Paulo, no Distrito Federal e no Paraná.
O advogado de Kalil, Roberto Bertholdo, afirmou que seu cliente está disposto a colaborar com as investigações e que acredita na improcedência das acusações. Este não é o primeiro envolvimento de Kalil em investigações da PF. Em 2016, durante a Operação Lava Jato, ele foi gravado em conversas com Lulinha sobre o sítio de Atibaia.
Além das mesadas, a PF apurou que Mariano teria “doado” uma BMW 540I a Kalil, veículo avaliado em R$ 240 mil. A investigação sugere que o carro pode ter sido utilizado como pagamento, já que Bittar estava com o veículo desde 2023 e não foram encontradas transações que justificassem a aquisição na análise das contas de Mariano e da empresa Life Educacional.