- Ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi preso nesta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, em nova fase da operação que investiga fraudes contra aposentados e pensionistas.
- Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU) cumprem dez mandados de prisão e mais de 60 de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal; nomes dos outros alvos não foram divulgados.
- Stefanutto já havia sido demitido em 23 de abril deste ano, após a primeira fase da operação Sem Desconto, que revelou desvios nos benefícios previdenciários.
- Investigações apontam para inserção de dados falsos, organização criminosa, estelionato previdenciário e corrupção ativa e passiva.
- Além da prisão, buscas ocorrem em diversos endereços; Stefanutto participou recentemente de audiência da CPMI que apura fraudes, defendendo sua gestão no INSS.
O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi preso nesta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, em uma nova fase da operação que investiga fraudes contra aposentados e pensionistas. A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) estão cumprindo dez mandados de prisão e mais de 60 mandados de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal.
Stefanutto já havia sido demitido em 23 de abril deste ano, após a primeira fase da operação Sem Desconto, que revelou desvios nos benefícios previdenciários. Desde sua saída, ele se tornou alvo de novas investigações, que incluem possíveis crimes como inserção de dados falsos, organização criminosa, estelionato previdenciário e corrupção ativa e passiva. Os nomes dos outros alvos dos mandados de prisão não foram divulgados até o momento.
Além da prisão, os agentes da PF e da CGU estão realizando buscas em diversos endereços, visando coletar provas relacionadas às investigações. Stefanutto participou recentemente de uma audiência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura as fraudes, onde defendeu sua gestão no INSS.
A operação atual representa um desdobramento das investigações que buscam identificar e punir os responsáveis por irregularidades no sistema previdenciário, que afetam diretamente os beneficiários. A continuidade das ações da PF e da CGU reflete o compromisso do governo em combater a corrupção e proteger os direitos dos cidadãos.