- Nesta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, Alessandro Stefanutto foi preso em operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) que investiga fraudes no INSS, com mais de sessenta mandados de busca e apreensão cumpridos; nove suspeitos já foram detidos. As investigações apontam possíveis crimes de inserção de dados falsos, estelionato previdenciário e corrupção.
- Stefanutto foi presidente do INSS de julho de 2023 até abril de 2024, quando foi demitido após a primeira fase da operação Sem Desconto, que revelou fraudes no órgão. Ele tem carreira no Judiciário e formação em Direito, tendo atuado na Procuradoria Federal Especializada antes de assumir o INSS; acumula duas pós-graduações e dois mestrados, um em Gestão e Sistemas de Seguridade Social e outro em Direito Internacional.
- A operação visa desarticular organização criminosa envolvida em ocultação e dilapidação patrimonial, com apuração de como dados falsos foram inseridos em sistemas oficiais e a extensão do estelionato previdenciário; a PF ainda não confirmou identidades dos demais presos.
- Stefanutto já havia sido questionado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre as fraudes, onde não respondeu a perguntas do relator, alegando que poderia incriminá-lo. O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que o indicou, pediu cautela e destacou que as investigações continuam.
Alessandro Stefanutto, ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi preso nesta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, em uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU). A ação investiga fraudes no órgão, com mais de 60 mandados de busca e apreensão sendo cumpridos. Além de Stefanutto, nove outros suspeitos foram detidos, e as investigações apontam para possíveis crimes de inserção de dados falsos, estelionato previdenciário e corrupção.
Stefanutto foi nomeado presidente do INSS em julho de 2023, mas foi demitido em abril de 2024 após a primeira fase da operação Sem Desconto, que revelou um esquema de fraudes no órgão. Com uma carreira sólida no Judiciário e formação em Direito, ele atuou na Procuradoria Federal Especializada antes de assumir a presidência do INSS. Ao longo de sua trajetória, acumulou duas pós-graduações e dois mestrados, um em Gestão e Sistemas de Seguridade Social e outro em Direito Internacional.
Detalhes da Operação
A operação desta quinta-feira visa desmantelar uma organização criminosa que, segundo a CGU, estaria envolvida em atos de ocultação e dilapidação patrimonial. A investigação se concentra em como dados falsos foram inseridos em sistemas oficiais, além de avaliar a extensão do estelionato previdenciário. A PF ainda não confirmou as identidades dos outros suspeitos presos durante a operação.
Stefanutto já havia enfrentado questionamentos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre as fraudes, onde se negou a responder perguntas do relator, alegando que algumas delas poderiam incriminá-lo. O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que o indicou ao cargo, pediu cautela e lembrou que as investigações ainda estão em andamento.