- Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL de São Paulo, é denunciado pela Procuradoria-Geral da República por suposta coação à Justiça no âmbito do processo envolvendo Jair Bolsonaro e a tentativa de golpe após as eleições de 2022.
- O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, com prazo para votação até 25 de novembro.
- O ministro Alexandre de Moraes votou a favor da aceitação da denúncia em 14 de novembro, afirmando haver indícios suficientes para a abertura da ação e que houve tentativa de intimidar as autoridades envolvidas no julgamento.
- Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Eduardo Bolsonaro se tornará réu; caso contrário, o caso será arquivado.
- A decisão pode ter impacto político relevante no cenário brasileiro, especialmente em um momento de instabilidade pós-eleições de 2022 e na relação com a figura de Jair Bolsonaro.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) enfrenta uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta coação à Justiça brasileira. O caso está relacionado ao processo que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro e uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O julgamento da denúncia ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), com prazo para votação até o dia 25 de novembro.
O ministro Alexandre de Moraes votou nesta sexta-feira, 14 de novembro, a favor da aceitação da denúncia. Em seu voto, Moraes argumentou que a PGR apresentou indícios suficientes para a abertura da ação, destacando que Eduardo Bolsonaro teria tentado criar um ambiente de intimidação sobre as autoridades responsáveis pelo julgamento de seu pai. O ministro afirmou que a conduta do deputado evidenciaria a intenção de favorecer interesses próprios ou alheios.
Se a maioria dos ministros votar a favor da denúncia, Eduardo Bolsonaro se tornará réu no processo. Caso contrário, o caso será arquivado. O voto de Moraes, que possui 66 páginas, detalha a suposta conduta criminosa do deputado e menciona possíveis ligações com um projeto de anistia aos crimes imputados a Jair Bolsonaro e seus correus.
A situação gera repercussões significativas no cenário político brasileiro, especialmente em um momento em que o país busca estabilidade após as tensões das eleições de 2022. A decisão da Primeira Turma do STF poderá influenciar não apenas o futuro de Eduardo Bolsonaro, mas também o contexto político em que se insere a figura de seu pai.