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Ex-presidente é preso por propina de 250 mil

Ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, é preso pela PF por propina de até R$ 250 mil mensais; esquema desvia bilhões de reais de mais de 600 mil beneficiários, com a Conafer

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
PF aponta que Alessandro Stefanutto teria recebido propina, inclusive por meio de uma pizzaria, para viabilizar esquema. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil.)
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  • Ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi preso pela Polícia Federal em quinze de novembro de dois mil e vinte e cinco, sob acusação de receber propina de até R$ 250 mil mensais, em um esquema de descontos ilegais que atingiu mais de 600 mil aposentados e pensionistas e resultou em desvios de bilhões de reais.
  • Stefanutto é descrito como facilitador institucional, que desde dois mil e dezessete teriam dado aparência de legalidade a um esquema fraudulento operado pela Confederação Nacional de Agricultores Familiares (Conafer); total de recursos desviados estimado em R$ 708 milhões, sendo R$ 640,9 milhões destinados a empresas de fachada e operadores financeiros, incluindo uma pizzaria.
  • A Polícia Federal localizou a “planilha da propina”, com pagamentos a políticos e diretores do INSS, identificados por apelidos como “Italiano” para Stefanutto e “Herói A” para o ex-diretor André Fidelis; as datas e valores coincidiam com transferências bancárias reais.
  • Além de Stefanutto, o deputado Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) é citado como beneficiário, recebendo R$ 14,7 milhões para “blindar” a Conafer; o ex-ministro da Previdência José Carlos Oliveira também foi alvo de busca e apreensão.
  • As defesas e a Conafer reagiram: a defesa de Stefanutto afirma ilegalidade da prisão e diz que ele colaborou com as investigações; Pettersen nega vínculos, enquanto a Conafer demonstra preocupação e defesa da presunção de inocência, classificando a divulgação do caso como cortina de fumaça.

O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi preso pela Polícia Federal nesta sexta-feira, 15 de novembro de 2025, sob a acusação de receber propina de até R$ 250 mil mensais. A investigação revela um esquema de descontos ilegais em benefícios que afetou mais de 600 mil aposentados e pensionistas, resultando em desvios que somam bilhões de reais.

Stefanutto é descrito como um “facilitador institucional” que, desde 2017, teria dado aparência de legalidade a um esquema fraudulento operado pela Confederação Nacional de Agricultores Familiares (Conafer). O total de recursos desviados é estimado em R$ 708 milhões, sendo que R$ 640,9 milhões foram direcionados a empresas de fachada e operadores financeiros, incluindo uma pizzaria.

Planilha da Propina

A Polícia Federal encontrou uma “planilha da propina”, que detalha pagamentos a políticos e diretores do INSS. Os envolvidos eram identificados por apelidos, como “Italiano” para Stefanutto e “Herói A” para o ex-diretor André Fidelis. As investigações confirmaram que os valores e as datas coincidiam com transferências bancárias reais.

Além de Stefanutto, o deputado Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) é mencionado como um dos beneficiários do esquema, recebendo R$ 14,7 milhões para “blindar” a Conafer. O ex-ministro da Previdência, José Carlos Oliveira, também foi alvo de busca e apreensão, sendo considerado uma peça-chave para a operação.

Reações e Defesa

A defesa de Stefanutto afirma que a prisão é “completamente ilegal” e que ele colaborou com as investigações. O deputado Pettersen nega qualquer vínculo ilícito, enquanto a Conafer expressou preocupação e defendeu a presunção de inocência, classificando a exposição do caso como uma “cortina de fumaça”.

As investigações continuam, com a expectativa de que mais envolvidos sejam identificados e responsabilizados pelo esquema de corrupção que impactou diretamente os beneficiários do INSS.

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