- Recondução de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República (PGR) foi aprovada por quatro votos, gerando debate sobre subserviência ao Supremo Tribunal Federal (STF).
- Críticas à atuação de Gonet envolvem casos como Jair Bolsonaro e Filipe Martins, com a percepção de que a PGR seria mais alinhada ao STF do que à justiça, visto como um “carimbador” de decisões do STF.
- A atuação da PGR sob Gonet também recebeu críticas por possíveis falhas, incluindo a acusação de manipular investigações, como no caso de Filipe Martins, e a condenação de Débora Rodrigues por pichar uma estátua.
- Alegações sobre uma suposta “polícia paralela” no gabinete de Alexandre de Moraes foram citadas, com relatos de que Gonet não apenas ignorou evidências, mas também marcou quem as apresentou.
- A recondução aumenta o clamor por renovação do Senado em 2026 para enfrentar estruturas consideradas viciadas e restabelecer equilíbrio entre PGR, STF e o Congresso.
A recondução de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República (PGR) foi aprovada por apenas quatro votos, levantando discussões sobre a subserviência do Senado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão ocorre em meio a críticas sobre a atuação de Gonet em casos emblemáticos que envolvem figuras como Jair Bolsonaro e Filipe Martins, além da necessidade de renovação no Senado em 2026.
Gonet, que já acumula uma longa lista de falhas, foi apontado como um procurador mais alinhado aos interesses do STF do que aos princípios da justiça. Em vez de agir como um fiscal da lei, ele é visto como um “carimbador” das decisões de Alexandre de Moraes, o que levanta preocupações sobre a independência da PGR. O jornalista Marcos Tosi destacou que a aprovação da recondução reflete uma mistura de covardia e submissão dos senadores, que optaram pela continuidade de Gonet em vez de promover uma mudança necessária.
Críticas à Atuação da PGR
As críticas à PGR sob a liderança de Gonet são numerosas. O procurador foi acusado de manipular investigações, como no caso de Filipe Martins, onde a PGR respaldou uma narrativa da Polícia Federal sobre uma viagem que nunca ocorreu. Além disso, a condenação de Débora Rodrigues, que recebeu 14 anos de prisão por pichar uma estátua, foi considerada desproporcional por muitos especialistas.
A falta de ação em relação a denúncias de abusos de poder, como a suposta “polícia paralela” no gabinete de Alexandre de Moraes, também foi um ponto de destaque nas críticas. Segundo relatos, Gonet não apenas ignorou as evidências apresentadas, mas também denunciou quem as trouxe à tona.
Necessidade de Renovação
A aprovação da recondução de Gonet intensifica o clamor por uma renovação no Senado em 2026. Muitos defendem que novos parlamentares com uma visão mais conservadora são essenciais para restaurar o equilíbrio entre os poderes e combater estruturas consideradas viciadas. A situação atual é vista como um reflexo de um estado de exceção que se instaurou desde 2019, quando começaram investigações controversas sobre fake news.
A continuidade de Gonet na PGR, portanto, não é apenas uma questão de política interna, mas um indicativo da urgência em reavaliar a atuação do Senado e a relação deste com o STF. O futuro da PGR e a proteção dos direitos democráticos dependem de um novo direcionamento político que promova a justiça e a equidade.