- O jantar envolvendo Guilherme Derrite (PL-SP), Arthur Lira (PP-AL) e Eduardo Cunha (PRD) foi revelado no contexto do PL Antifacção e da proposta de reposição de recursos da Polícia Federal nos balanços estaduais.
- Renan Calheiros (MDB-AL) criticou publicamente o encontro, afirmou que combater o crime não é enfraquecer a PF nem jantar com eles, e reforçou a importância de manter a integridade da PF.
- Derrite apresentou a quarta versão do projeto, que incorpora sugestões do Palácio do Planalto sobre o financiamento das atividades da Polícia Federal, em meio às discussões sobre o PL Antifacção.
- Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou a insistência em criar categorias sem respaldo jurídico, como a de “organização ultraviolenta”; Hugo Motta (Republicanos-PB) agendou a análise do projeto para a próxima terça-feira, 18.
O jantar entre o deputado Guilherme Derrite (PL-SP), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ex-deputado Eduardo Cunha (PRD) gerou polêmica e críticas. O encontro foi revelado em meio às negociações sobre o PL Antifacção e a proposta de reposição de recursos da Polícia Federal (PF) nos balanços estaduais.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) se manifestou publicamente contra o jantar, afirmando que “combater o crime é não enfraquecer a PF nem jantar com eles”. A crítica foi feita em suas redes sociais, destacando a importância de uma postura firme no combate à criminalidade. Renan enfatizou que a luta contra o crime deve ser feita sem comprometer a integridade da PF.
O jantar, que ocorreu recentemente, é parte das discussões em torno do PL Antifacção, que visa a criação de novas diretrizes para o combate ao crime organizado. Derrite, que anteriormente ocupava a Secretaria de Segurança de São Paulo, apresentou a quarta versão do projeto, que agora inclui sugestões do Palácio do Planalto sobre o financiamento das atividades da PF.
Críticas ao Projeto
A nova proposta de Derrite foi mal recebida por alguns governistas. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), criticou a insistência do relator em criar categorias sem respaldo jurídico, como a de “organização ultraviolenta”. Apesar das controvérsias, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), agendou a análise do projeto para a próxima terça-feira, 18.
O PL Antifacção continua a gerar debates acalorados e divisões entre os parlamentares, refletindo a complexidade das questões relacionadas à segurança pública no Brasil.