- Mudança de posição de Donald Trump e quatro figuras-chave: passaram de defender divulgação total dos arquivos de Epstein a resistir, e depois voltaram a pedir a liberação, influenciados por memorandos do Departamento de Justiça (DoJ) e pressão de congressistas.
- Trump deixou de chamar os documentos de “farsa democrática” e agora incentiva os republicanos a votarem pela liberação, dizendo que não têm nada a esconder.
- JD Vance, Pam Bondi e outros membros mudaram de postura: Vance, em julho de 2025, se opôs a um esforço democrata para forçar a divulgação, culpando os democratas pela falta de ação; Bondi afirmou que não havia lista de clientes incriminatória após meses de espera.
- Marjorie Taylor Greene mantém a defesa da divulgação e, junto a outras representantes, busca forçar a liberação, ainda que isso pareça contraditório com a nova posição de Trump.
- Implicações políticas: revela divisão interna no Partido Republicano e o impacto de teorias da conspiração associadas ao caso Epstein, com o tema permanecendo relevante para o cenário eleitoral.
A recente mudança de postura de Donald Trump e aliados em relação aos arquivos de Jeffrey Epstein gerou polêmica e divisão entre os republicanos. Depois de inicialmente exigirem a divulgação total dos documentos, figuras proeminentes do movimento Maga passaram a resistir a essa transparência, alegando que as informações eram parte de uma campanha de difamação democrática.
A pressão para a liberação dos arquivos aumentou com memos do Departamento de Justiça (DoJ) e a insistência de congressistas. Trump, que antes desqualificava os arquivos como uma “farsa democrática”, agora pede que os republicanos votem pela liberação, afirmando que não têm nada a esconder. Essa mudança de posição reflete uma das mais claras demonstrações de “whiplash partidário” na política americana moderna.
Mudanças de Posição
Figuras como o senador JD Vance, que antes defendia a liberação dos arquivos, mudaram de opinião. Em julho de 2025, Vance se opôs a um esforço democrático para forçar a divulgação, culpando os democratas pela falta de ação anterior. Pam Bondi, ex-procuradora geral, também alterou seu discurso, afirmando que não havia uma lista de clientes incriminatória após meses de espera.
A situação se complica ainda mais com a resistência de Marjorie Taylor Greene, que continua a exigir a divulgação. Greene, junto a outras representantes, busca forçar a liberação dos documentos, apesar da aparente contradição entre suas demandas e a nova postura de Trump.
Implicações Políticas
Essas reviravoltas não apenas refletem a confusão interna do Partido Republicano, mas também revelam o impacto das teorias da conspiração que cercam o caso Epstein. A transição de Trump de defensor da transparência a um crítico dos arquivos ilustra a complexidade de sua relação com o tema e suas implicações para sua base de apoio. O debate sobre os arquivos de Epstein continua a ser um ponto quente na política americana, com repercussões que podem afetar a dinâmica eleitoral futura.