- Fale do chanceler alemão Friedrich Merz sobre a COP trinta em Belém, com críticas à organização; a comitiva não desejaria permanecer no país e autoridades locais reagiram, associando a declaração à falta de prestígio internacional do Brasil.
- Deltan Dallagnol, no programa Última Análise, compara a gestão da COP trinta a um “sete a um” da administração pública brasileira e aponta problemas como falta de água e falhas de segurança, que levaram o presidente Lula a decretar Garantia da Lei e da Ordem.
- Segundo Dallagnol, a fala de Merz não foi ataque pessoal, e sim crítica à organização do evento; foram relatados furtos de celulares e de computadores e a presença do público ficou aquém do esperado, o que prejudica a imagem do Brasil no exterior.
- Debate também sobre a Lei Magnitsky envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, com discussão sobre consequências pessoais e profissionais da sanção.
- Censura nas redes também entrou no tema: bloqueio de perfis como Thiago Torres, o “Chavoso da USP”, gerou revolta entre a oposição; o vereador Kilter, do Pará, comentou sobre a diferença entre censura e remoção por violação às regras, sem decisão judicial.
A recente fala do chanceler alemão Friedrich Merz sobre o Brasil e a COP 30 gerou polêmica. Durante a cúpula realizada em Belém, Merz afirmou que nenhum membro de sua comitiva desejaria permanecer no país, citando falhas na organização do evento. O governador do Pará e outros representantes reagiram, destacando que a declaração reflete a falta de prestígio do Brasil no cenário internacional.
O ex-procurador Deltan Dallagnol, no programa *Última Análise*, comparou a situação a um “7×1” da gestão pública brasileira, enfatizando as deficiências na organização da COP 30. O evento enfrentou problemas sérios, como falta de água e segurança, levando o presidente Lula a declarar Garantia da Lei e da Ordem (GLO) devido ao domínio do crime organizado na região.
Críticas à Gestão Pública
Dallagnol afirmou que a fala de Merz não foi um ataque ao Brasil, mas sim uma crítica à organização do evento. Ele destacou que a COP 30 foi marcada por furtos de celulares e computadores, além de um público abaixo do esperado. O ex-procurador ressaltou que a imagem do Brasil no exterior está comprometida, refletindo a incompetência na gestão pública.
Impactos da Lei Magnitsky
Outro tema abordado no programa foi a situação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sancionado pela Lei Magnitsky. Dallagnol e o jurista André Marsiglia discutiram as implicações pessoais e profissionais dessa sanção, que pode afetar a vida íntima de Moraes e seu círculo social.
Censura nas Redes Sociais
A discussão também incluiu o bloqueio de perfis de influenciadores, como o de Thiago Torres, conhecido como “Chavoso da USP”. A remoção de sua conta no Instagram gerou revolta entre a esquerda, que viu a ação como censura. Kilter, vereador do Pará, diferenciou a censura real da remoção de conteúdos, afirmando que muitos perfis de esquerda são excluídos sem decisão judicial, mas por violarem os padrões da comunidade.
O programa *Última Análise*, exibido de segunda a sexta-feira, se propõe a discutir de forma aprofundada temas relevantes para o país, refletindo sobre a atual situação política e social.