Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Gleisi nega acordo e governo espera nova versão do PL Antifacção

Governo pressiona por nova versão do projeto Antifacção; relator prepara alterações e busca acordo antes da votação prevista para esta terça-feira, 18

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann – Créditos: EVARISTO SA / AFP
0:00 0:00
  • O projeto de lei Antifacção, relatado por Guilherme Derrite (PP-SP), deve ser votado nesta terça-feira, 18 de novembro.
  • A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que o governo espera uma nova versão do texto após críticas de juristas e da Polícia Federal sobre prerrogativas da corporação.
  • Em reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Gleisi destacou que o relator está aberto a discutir mudanças antes da apresentação do novo texto, visando atender às preocupações das versões anteriores, incluindo a destinação de bens apreendidos ao Funapol.
  • O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), pediu a substituição de Derrite na relatoria, qualificando o parecer atual como “colcha de retalhos” com erros e inseguranças jurídicas.
  • O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, criticou a tentativa de Derrite de modificar a lei antiterrorismo, alertando que alterações poderiam abrir espaço para intervenção estrangeira e elevar riscos para investidores.

O projeto de lei Antifacção, relatado por Guilherme Derrite (PP-SP), está programado para ser votado nesta terça-feira, 18 de novembro. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, informou que o governo aguarda uma nova versão do texto, após críticas de juristas e da Polícia Federal sobre as prerrogativas da corporação.

Durante reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Gleisi destacou que o relator está aberto a discutir mudanças antes da apresentação do novo texto. A expectativa é que essa nova versão busque atender às preocupações levantadas nas versões anteriores, que incluíam a destinação de bens apreendidos ao Funapol, gerando resistência entre os especialistas.

Críticas e Pressões

Com a pressão do governo, Motta admitiu que ainda não há um acordo sobre o projeto. Ele se comprometeu a buscar um texto que una os interesses de todos os envolvidos, visando uma proposta eficaz para a segurança pública. A votação iminente ocorre em um ambiente de tensões, com o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), pedindo a substituição de Derrite na relatoria, considerando o parecer atual como uma “colcha de retalhos” cheia de erros e inseguranças jurídicas.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, também se manifestou, criticando a tentativa de Derrite de modificar a lei antiterrorismo. Lewandowski alertou que essa mudança poderia abrir portas para uma intervenção estrangeira e elevaria os riscos econômicos para o Brasil, questionando o interesse de investidores em um país que reconhece a presença de organizações terroristas.

A situação continua em desenvolvimento, com o governo buscando uma solução que satisfaça as demandas de segurança pública sem comprometer a eficácia das instituições envolvidas.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais