- COP trenta, Belém, 17 de novembro de 2025, sediou três painéis sobre impactos climáticos e direitos indígenas, com instrumentos para universalizar água e saneamento e fortalecer o PNSI e a RNSI, com participação de autoridades.
- O secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, afirmou que as mudanças climáticas afetam a qualidade dos serviços de saúde nas comunidades.
- No painel intitulado “Uma Saúde, conhecimentos indígenas e resiliência climática na Amazônia”, promovido pelo Tratado de Cooperação Amazônica, Tapeba ressaltou a necessidade de o Sistema Único de Saúde (SUS) chegar a todas as comunidades, com infraestrutura adequada e respeito aos saberes tradicionais.
- O Programa Nacional de Saneamento Indígena (PNSI) abrange sete mil cento e cinquenta comunidades e mais de oitocentos e dezesseis mil pessoas, com foco na universalização de água potável e saneamento; a Rede Nacional de Saneamento Indígena (RNSI) já reúne mais de duzentas organizações parceiras.
- Também foram discutidas barreiras como a falta de documentação e o acesso aos serviços públicos, com defesa de arranjo interministerial e participação da iniciativa privada para acelerar a universalização.
A saúde indígena foi tema central em três painéis realizados durante a COP30, em Belém, no dia 17 de novembro de 2025. As discussões abordaram os impactos da crise climática nos territórios indígenas e as medidas necessárias para assegurar água, assistência e direitos a essas populações. O secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, destacou que as mudanças climáticas afetam a qualidade dos serviços de saúde nas comunidades.
Tapeba participou do painel “Uma Saúde, conhecimentos indígenas e resiliência climática na Amazônia”, promovido pelo Tratado de Cooperação Amazônica. O secretário enfatizou a importância de garantir que o Sistema Único de Saúde (SUS) chegue a todas as comunidades, com infraestrutura adequada e respeito aos saberes tradicionais.
Programa Nacional de Saneamento Indígena
O Programa Nacional de Saneamento Indígena (PNSI) foi um dos principais focos das discussões. O programa, que abrange 7.150 comunidades indígenas e mais de 816 mil pessoas, visa universalizar o acesso à água potável e ao saneamento. As diretrizes incluem a capacitação de agentes de saúde indígenas e a criação da Rede Nacional de Saneamento Indígena (RNSI), que já conta com mais de 200 organizações parceiras.
Durante o painel, também foram abordadas as barreiras enfrentadas pelas populações indígenas, como a falta de documentação e as dificuldades de acesso aos serviços públicos. O secretário defendeu a necessidade de um arranjo interministerial e a participação da iniciativa privada para acelerar a universalização do acesso à água e ao saneamento nos territórios indígenas.