- A Justiça Eleitoral de Roraima declarou Helena da Asatur (MDB) inelegível por oito anos e cassou o mandato de Adriano Costa (MDB), vereador em São João da Baliza, por envolvimento em esquema de compra de votos nas eleições de 2024; a decisão foi assinada pela juíza Rafaella Holanda Silveira em dezoito de novembro.
- A defesa pode levar o caso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE); a denúncia foi apresentada por Regina Larangeira Macedo (MDB), que reuniu provas como áudios e mensagens que indicam solicitação de listas de eleitores para a compra de votos.
- A magistrada informou que Adriano, com apoio de familiares, operou um esquema estruturado de compra de votos, usando dinheiro vivo, transferências e a empresa da família, Asatur Transportes, para transportar eleitores até as urnas; Helena teria oferecido passagens gratuitas para garantir votos.
- Além de Adriano e Helena, Davilmar Lima Soares e Dorgileia Lima Sousa também foram declarados inelegíveis por oito anos; o conjunto de pagamentos variou entre R$ 400 e R$ 700, caracterizando abuso do poder econômico.
- A defesa de Adriano Costa alegou que ele sempre respeitou a legislação eleitoral; houve tentativa de contato com Helena, sem resposta até o momento.
A Justiça Eleitoral de Roraima declarou Helena da Asatur (MDB) inelegível por oito anos e cassou o mandato de Adriano Costa (MDB), vereador em São João da Baliza, por envolvimento em um esquema de compra de votos nas eleições de 2024. A decisão foi assinada pela juíza Rafaella Holanda Silveira em 18 de novembro.
Ambos os políticos permanecem em seus cargos enquanto contestam a sentença. O caso pode ser levado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A denúncia foi feita por Regina Larangeira Macedo, também do MDB, que se sentiu “usada” por seus correligionários e apresentou provas, como áudios e mensagens, que indicam a solicitação de listas de eleitores para a compra de votos.
A juíza identificou que Adriano, com apoio de familiares, operou um “esquema estruturado de compra de votos”, utilizando dinheiro vivo e transferências bancárias. A empresa Asatur Transportes, de propriedade da família de Helena, teria sido utilizada para transportar eleitores até as urnas. O Ministério Público Eleitoral destacou que Helena oferecia passagens gratuitas para garantir votos.
Além de Adriano e Helena, outras duas pessoas ligadas ao esquema, Davilmar Lima Soares e Dorgileia Lima Sousa, também foram declaradas inelegíveis por oito anos. A magistrada ressaltou que o esquema envolveu pagamentos entre R$ 400 e R$ 700, caracterizando um abuso do poder econômico.
A defesa de Adriano Costa afirmou que ele sempre respeitou a legislação eleitoral e negou as irregularidades. A reportagem buscou contato com Helena, mas não obteve resposta até o momento.