- A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal julgará, em dezembro, os núcleos 1, 3 e 4 da tentativa de golpe de Estado no Brasil; as sessões estão marcadas para os dias 9, 10, 16 e 17 de dezembro.
- O foco é analisar as denúncias da Procuradoria-Geral da República contra o núcleo 2, que teria elaborado a chamada “minuta do golpe” e coordenado ações para dificultar o voto no Nordeste nas eleições de 2022.
- As ações incluem monitoramento e tentativa de assassinato de autoridades públicas; os réus enfrentam acusações como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa armada.
- Já houve julgamento do grupo de desinformação e de um conjunto de “kids pretos”; a Corte agora se volta para responsabilizar os envolvidos na trama golpista.
- O presidente da Primeira Turma, Flávio Dino, destacou a importância do julgamento para a democracia; a PGR afirma que as ações visavam desestabilizar as instituições democráticas e podem trazer novos desdobramentos.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar, em dezembro, os núcleos 1, 3 e 4 da tentativa de golpe de Estado no Brasil. As sessões estão agendadas para os dias 9, 10, 16 e 17. O foco será a análise das denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os integrantes do núcleo 2.
Este núcleo é acusado de elaborar a chamada “minuta do golpe” e de coordenar ações que visavam dificultar o voto no Nordeste durante as eleições de 2022. Além disso, as ações incluíam o monitoramento e a tentativa de assassinato de autoridades públicas. Os réus enfrentam graves acusações, como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa armada.
Após já ter julgado o grupo de desinformação e um conjunto de “kids pretos”, a Corte agora se concentra em responsabilizar os envolvidos na trama golpista. O presidente da Primeira Turma, Flávio Dino, enfatizou a importância desse julgamento para a manutenção da democracia no país.
Acusações e Consequências
Os réus do núcleo 2 respondem por crimes que podem levar a penas severas. A PGR destaca que as ações coordenadas por esse grupo tinham como objetivo desestabilizar o processo eleitoral e, consequentemente, o funcionamento das instituições democráticas. A expectativa é que o julgamento traga novos desdobramentos e esclarecimentos sobre a profundidade da tentativa de golpe no Brasil.