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Governo aposta no Senado para reverter PL antifacção e explicar mudanças

Governo leva o PL antifacção ao Senado; Randolfe Rodrigues assume liderança, Alessandro Vieira relator, com foco na centralização no Funpen e financiamento da Polícia Federal

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
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  • A derrota do governo na Câmara levou o projeto antifacção para o Senado, para revisão técnica e de constitucionalidade.
  • O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) conduz a articulação, com Alessandro Vieira (MDB-SE) na relatoria, prometendo uma análise menos dramática.
  • No foco dos debates, estão o financiamento integral da Polícia Federal e a centralização de recursos no Fundo Penitenciário Nacional, mantendo instrumentos de infiltração policial.
  • Alessandro Vieira afirmou que a revisão será completa, avaliando técnica legislativa e a constitucionalidade.
  • O texto aprovado na Câmara endurece penas, cria novos tipos penais, estabelece progressão de pena entre setenta e oitenta e cinco por cento, determina transferência de líderes para presídios federais e permite bloqueio patrimonial imediato; alterações no Senado podem exigir nova votação na Câmara, e o governo espera um ambiente mais favorável.

A derrota do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos Deputados, em 18 de novembro, fez com que a pauta do projeto de lei antifacção fosse transferida para o Senado. O objetivo é revisar o texto e corrigir o que o Palácio do Planalto considera excessos e pontos inconstitucionais. O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) lidera a articulação, com Alessandro Vieira (MDB-SE) como relator, prometendo uma análise menos dramatizada.

O governo busca reverter trechos que foram alterados na Câmara. Entre os principais pontos de debate, está o financiamento integral da Polícia Federal, que é crucial para o governo, que se opõe à divisão de bens apreendidos entre União e estados. Vieira afirmou que a revisão será completa e que a técnica legislativa e a constitucionalidade serão avaliadas. “Vamos verificar questões de técnica legislativa, de constitucionalidade”, disse.

Mudanças no Texto

O projeto aprovado na Câmara promoveu a alteração mais significativa na legislação de combate a facções desde 2013. As novas diretrizes incluem:

1. Endurecimento das penas: Aumento significativo das penas para crimes relacionados a facções.

2. Novos tipos penais: Criação de tipos penais atualizados para enfrentar a evolução das facções.

3. Progressão de pena mais rígida: A progressão só será possível após cumprimento de 70% a 85% da pena.

4. Transferência de líderes para presídios federais: Chefes de facções deverão cumprir pena em segurança máxima.

5. Bloqueio patrimonial imediato: Juízes poderão bloquear bens de investigados durante as investigações.

O governo considera que a centralização dos recursos no Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) é mais eficiente e ajudará a autonomia operacional da Polícia Federal. O debate no Senado pode resultar em modificações, mas qualquer alteração exigirá nova votação na Câmara, onde o governo enfrentará resistência.

Os líderes governistas preveem que o Senado será um ambiente mais favorável para discutir as mudanças necessárias.

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