- O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi demitido e preso na Operação Sem Desconto, que investiga desvio de aproximadamente R$ 6,3 bilhões em cobranças indevidas a aposentados; a Polícia Federal identificou irregularidades envolvendo 11 entidades e a apuração aponta mensalidades irregulares desde 2019.
- O atual presidente do INSS, Gilberto Waller, solicitou o afastamento da diretora Léa Bressy Amorim, citando “notória proximidade pessoal” com Stefanutto para preservar a imagem da instituição; o pedido foi encaminhado ao Ministério da Previdência.
- Léa Bressy assumiu a presidência interinamente após a demissão de Stefanutto, ocorrida sob pressão do governo, apesar da resistência do ex-ministro Carlos Lupi; ela ocupava a diretoria de Tecnologia da Informação e presidiu o INSS por cerca de uma semana.
- A defesa de Stefanutto, preso preventivamente, negou as acusações, classificando o mandado como ilegal e afirmando que ele colaborou com as investigações.
- A operação resultou na criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o caso; Stefanutto afirmou ter tomado medidas para interromper os descontos indevidos e é filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Ele assumiu o INSS após indicação de Lupi e já atuou como consultor de Previdência Social no governo Lula.
O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido e preso na Operação Sem Desconto, que investiga um desvio de aproximadamente R$ 6,3 bilhões em cobranças indevidas a aposentados. A Polícia Federal identificou irregularidades envolvendo 11 entidades. A operação, deflagrada em meados de abril, revelou um esquema de mensalidades irregulares que afetou pensionistas desde 2019.
Recentemente, o atual presidente do INSS, Gilberto Waller, solicitou o afastamento da diretora Léa Bressy Amorim. Ele alegou uma “notória proximidade pessoal” com Stefanutto, buscando preservar a imagem da instituição. O pedido foi formalizado em um ofício enviado ao Ministério da Previdência, onde Waller enfatizou seu apoio às investigações em andamento.
Léa Bressy assumiu a presidência interinamente após a demissão de Stefanutto, a qual ocorreu sob pressão do governo, apesar da resistência do ex-ministro Carlos Lupi. Ela ocupava a diretoria de Tecnologia da Informação e presidiu o INSS por apenas uma semana. A defesa de Stefanutto, que foi preso preventivamente, negou as acusações, classificando o mandado como “completamente ilegal” e afirmando que ele colaborou com as investigações.
Consequências da Operação
A Operação Sem Desconto também resultou na criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o caso. Stefanutto foi ouvido pela comissão e afirmou ter tomado medidas para interromper os descontos indevidos. Ele é filiado ao PDT e assumiu o INSS após indicação de Lupi, tendo trabalhado anteriormente como consultor de Previdência Social no governo Lula.
A situação continua a se desenrolar, com as investigações da Polícia Federal em andamento e a expectativa de novos desdobramentos nas próximas semanas.