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Lula critica versão do PL Antifacção aprovada pela Câmara

Lula critica o texto aprovado pela Câmara do PL Antifacções e projeta mudanças no Senado; afirma que a redação atual favorece quem quer escapar da lei e aumenta insegurança

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Lula critica versão do PL Antifacção aprovado na Câmara. (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)
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  • O Projeto de Lei Antifacções foi aprovado pela Câmara dos Deputados na terça-feira com 370 votos a favor, 110 contra e 3 abstenções, visando endurecer penas para organizações criminosas como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
  • O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que a aprovação representa vitória da sociedade e um passo em direção à segurança.
  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o texto na rede social X, alegando que a redação atual favorece quem quer escapar da lei e que o Senado deve promover novas análises para tornar o instrumento eficaz no enfrentamento às facções.
  • O PL inclui destaque que extingue o direito de voto de presos, num contexto de tensões políticas sobre a condução da votação sem consenso.
  • Lula informou que, ao chegar ao Senado, o projeto passará por novas análises e ajustes para evitar brechas que beneficiem criminosos.

O Projeto de Lei Antifacções (PL) foi aprovado pela Câmara dos Deputados na terça-feira, com 370 votos a favor, 110 contra e 3 abstenções. O texto visa endurecer as penas para organizações criminosas, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que a aprovação representa uma vitória da sociedade e um passo em direção à segurança.

Contudo, a redação atual do projeto gerou controvérsias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o texto em sua conta na rede social X, alegando que ele favorece aqueles que desejam escapar da lei. Lula argumentou que as modificações feitas no projeto enfraquecem o combate ao crime e criam insegurança jurídica. Ele enfatizou que é necessário promover um diálogo responsável no Senado para garantir que o Brasil tenha ferramentas eficazes no enfrentamento às facções criminosas.

Alterações e Implicações

O PL, que já havia passado pela Câmara com alterações significativas, inclui um destaque que extingue o direito de voto para presos. Essa mudança foi aprovada em um contexto de tensões políticas, onde a decisão de pautar a votação sem consenso foi criticada. Motta defendeu que a aprovação foi um erro do governo, que deve se explicar à sociedade por sua posição contrária ao projeto.

Lula projetou que, ao chegar ao Senado, o PL passará por novas análises e possíveis ajustes. A intenção é garantir que o texto final seja eficaz no combate às facções, sem abrir brechas para interpretações que possam beneficiar criminosos. O debate sobre a legislação continua, com a expectativa de que as discussões no Senado reflitam um compromisso com a segurança pública e a justiça.

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