- Magno Malta, em Brasília, afirmou que Jair Bolsonaro “não tem medo da Papuda”, atribuindo a serenidade à consciência de inocência e dizendo que o ex-presidente não teme prisão em regime fechado.
- Malta criticou o próprio campo político da direita, afirmando que aliados tentam explorar o nome e o patrimônio de Bolsonaro para pressionar por definição de candidatura para 2026.
- A Comissão de Direitos Humanos do Senado, após inspeção no presídio, recomendou prisão domiciliar para Bolsonaro, apontando falhas graves nas condições da unidade e risco real de morte devido a questões de saúde.
- A recomendação da comissão ocorreu após visita de equipe do Supremo Tribunal Federal ao presídio, segundo o relatório.
Após visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Magno Malta (PL-ES) declarou, em Brasília, que Bolsonaro “não tem medo da Papuda”. Ele ressaltou que essa serenidade se deve à consciência de sua inocência. Malta conversou com jornalistas e afirmou que o ex-presidente não teme a possibilidade de prisão em regime fechado.
A declaração de Malta ocorre em um contexto de debate sobre a situação de Bolsonaro, que enfrenta a possibilidade de ser encarcerado na Papuda. A Comissão de Direitos Humanos do Senado, após uma inspeção no presídio, recomendou a prisão domiciliar para o ex-presidente. O relatório apontou falhas graves nas condições do presídio e um “risco real de morte” para Bolsonaro, considerando sua saúde.
Críticas ao Campo Político
Durante a entrevista, Malta também criticou membros do próprio campo político da direita. Ele mencionou que alguns aliados tentam explorar o nome e o patrimônio de Bolsonaro para pressionar por uma definição de candidatura para 2026. “Eles querem uma assinatura de Bolsonaro, querem o patrimônio de Bolsonaro”, disse Malta, sem citar nomes.
A situação de Bolsonaro continua a gerar discussões intensas, especialmente com a possibilidade de uma decisão judicial sobre seu encarceramento se aproximando. As inspeções e recomendações da Comissão de Direitos Humanos refletem preocupações sobre a segurança do ex-presidente, enquanto a dinâmica política ao seu redor se complica com as ambições eleitorais de seus aliados.