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Projeto de lei antifacção endurece penas contra o crime organizado

PL antifacção avança na Câmara; penas até 66 anos, domínio social estruturado e confisco de bens. Governo é criticado e fim do auxílio-reclusão para faccionados

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
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  • O Projeto de Lei antifacção avançou na Câmara dos Deputados, prevendo penas até 66 anos de reclusão e a criação do crime de domínio social estruturado.
  • O texto elimina o auxílio-reclusão para membros de facções, alterando o suporte financeiro durante o cumprimento da pena.
  • O projeto permite o confisco alargado de bens, ampliando o controle do Estado sobre ativos obtidos por meio de atividades ilegais.
  • Além de endurecer as penas, a proposta busca aprimorar ferramentas de investigação e persecução penal para garantir cumprimento em presídios de segurança máxima.
  • Críticas do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) apontam dificuldade de diálogo com relatores, o que pode atrasar a aprovação e a implementação.

O Projeto de Lei (PL) antifacção avançou na Câmara dos Deputados, trazendo mudanças significativas no combate ao crime organizado no Brasil. A proposta inclui penas mais severas, que podem chegar a 66 anos de reclusão, além da criação do crime de domínio social estruturado. Essa iniciativa visa endurecer as penalidades para integrantes de facções e fortalecer o sistema de justiça.

Entre as principais inovações do PL, destaca-se a eliminação do auxílio-reclusão para membros de facções, o que altera significativamente o suporte financeiro concedido a esses indivíduos durante o cumprimento da pena. O projeto também prevê o confisco alargado de bens, permitindo que o Estado tenha maior controle sobre os ativos adquiridos por meio de atividades ilegais.

O endurecimento das penas e a criação de novos crimes foram amplamente debatidos, especialmente em meio a críticas de partidos como PT e PSOL, que questionam a falta de diálogo do governo federal com os relatores do projeto. Apesar das objeções, o PL busca aprimorar as ferramentas de investigação e a persecução penal, garantindo que as penas sejam cumpridas em presídios de segurança máxima.

Implicações e Discussões

A aprovação do PL antifacção reflete uma crescente preocupação com a atuação de facções criminosas e o impacto do crime organizado na sociedade. A expectativa é que as novas medidas ajudem a desmantelar estruturas criminosas e a reduzir a violência associada a essas organizações.

Contudo, a polarização política em torno do tema pode dificultar a implementação efetiva das propostas. A resistência de alguns partidos indica que a discussão sobre o PL ainda está longe de um consenso, o que pode afetar a agilidade na aprovação e execução das novas normas.

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