- Após a publicação do acórdão pelo Supremo Tribunal Federal, o relator ministro Alexandre de Moraes pode definir onde Bolsonaro cumprirá a pena, entre Papuda, Papudinha, sala de Estado-Maior ou instalações da Polícia Federal/militares.
- O acórdão divulgado nesta terça-feira, 18 de novembro, formaliza a condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por participação em uma trama golpista.
- A análise preliminar de senadores aliados indicou que a Papuda não possui condições adequadas para receber o ex-presidente, sugerindo regime domiciliar com visitas de aliados.
- A Papuda é alvo de críticas por superlotação e falhas no atendimento médico; Papudinha é apontada como unidade militar com condições menos severas.
- Enquanto não há definição, Bolsonaro permanece em prisão domiciliar, com visitas autorizadas de aliados; a decisão sobre o local de cumprimento pode impactar segurança e agenda política.
Após a publicação do acórdão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a situação prisional de Jair Bolsonaro se tornou mais clara. O relator, ministro Alexandre de Moraes, agora pode determinar onde o ex-presidente cumprirá a pena, que varia de opções como o Complexo Penitenciário da Papuda a alternativas mais brandas, como a prisão domiciliar.
O acórdão, divulgado nesta terça-feira, 18 de novembro, formaliza a condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por sua participação em uma trama golpista. As alternativas para a custódia incluem a Papuda, conhecida por suas regras rigorosas, e a “Papudinha”, uma unidade militar que oferece condições menos severas. A Papuda tem enfrentado críticas por superlotação e deficiências no atendimento médico.
Opções de Cumprimento da Pena
A análise preliminar de senadores aliados de Bolsonaro sobre a Papuda indicou que a unidade não possui condições adequadas para receber o ex-presidente, levando à recomendação de um regime domiciliar. O relatório da Comissão de Direitos Humanos do Senado sugere que a pena seja cumprida em casa, onde Bolsonaro já se encontra, com a autorização de visitas de aliados.
Além disso, a possibilidade de cumprimento da pena em salas da Polícia Federal ou instalações militares também está em discussão. Essas opções visam garantir segurança e saúde ao ex-presidente, ao mesmo tempo em que consideram as condições de custódia.
Enquanto a decisão final não é tomada, Bolsonaro permanece em prisão domiciliar, onde pode manter contato com aliados. A escolha do local de cumprimento da pena terá impacto significativo na rotina do ex-presidente e em sua articulação política.