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Socialdemocratas da Dinamarca sofrem contundentes derrotas eleitorais

Partido Social-Democrata perde controle de Copenhage pela primeira vez em mais de um século; Sisse Marie Welling, da Green Left, assume como lord mayor; apoio nacional cai a 23,2%

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mette Frederiksen speaks to the media after her speech during the Social Democrats' election party in Copenhagen on Tuesday. Photograph: Emil Nicolai Helms/Reuters
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  • Nas eleições municipais de 2025, o Social Democrats perdeu o controle de Copenhagen pela primeira vez em mais de um século; Sisse Marie Welling, do Green Left, foi eleita nova lord mayor, e o partido caiu de 28,4% para 23,2%.
  • A Red-Green Alliance tornou-se a maior força na capital, com 22,1% dos votos; o Dansk People’s Party avançou de 4,09% para 5,9%.
  • Mette Frederiksen reconheceu que a queda de apoio foi maior que o esperado, citando alta de preços de alimentos e sensação de insegurança ligada à imigração.
  • Em outras cidades, o Social Democrats também sofreu derrotas; a candidata Pernille Rosenkrantz-Theil caiu de 17,2% para 12,7%.
  • O novo cenário indica fadiga eleitoral com políticas de imigração e integração; Copenhagen não terá mais um prefeito do Social Democrats desde a implementação do sistema atual em 1938.

O partido Social Democrat da Dinamarca, liderado pela primeira-ministra Mette Frederiksen, sofreu uma derrota histórica nas eleições municipais de 2025, perdendo o controle de Copenhagen, onde governou por mais de um século. A votação, realizada em 15 de novembro, resultou em uma queda significativa no apoio ao partido, que despencou de 28,4% em 2021 para 23,2%.

Sisse Marie Welling, do Green Left, foi eleita nova prefeita da capital, enquanto o Red-Green Alliance se consolidou como a maior força política em Copenhagen, recebendo 22,1% dos votos. O Dansk People’s Party também viu um leve crescimento, subindo de 4,09% para 5,9%. Frederiksen reconheceu que a perda de apoio foi mais expressiva do que o esperado, citando fatores como o aumento dos preços dos alimentos e uma percepção de insegurança ligada à imigração.

Análise das Perdas

Além de Copenhagen, o Social Democrats enfrentou dificuldades em várias cidades que antes eram consideradas bastiões do partido, como Frederikshavn e Gladsaxe. A candidata a prefeita, Pernille Rosenkrantz-Theil, que foi indicada pessoalmente por Frederiksen, viu seu partido cair de 17,2% para 12,7% dos votos. Após a derrota, ela expressou sua frustração, afirmando que havia dado tudo de si pela cidade.

Analistas apontam que a fadiga dos eleitores em relação às políticas rigorosas do governo sobre imigração e integração pode ter contribuído para a queda do partido. Peter Thisted Dinesen, professor de ciência política, destacou que a derrota em Copenhagen é um golpe duro para os Social Democrats, embora a posição de Frederiksen como primeira-ministra não esteja ameaçada no momento.

O Futuro do Social Democrats

Com a perda de várias prefeituras, o partido deve passar por uma análise interna para entender as causas da queda de popularidade. As expectativas de uma vitória expressiva em Copenhagen não se concretizaram, e a nova configuração política na capital marca um ponto de inflexão significativo na política dinamarquesa. A eleição de Welling representa uma nova era para a cidade, que não terá um prefeito do Social Democrats pela primeira vez desde a implementação do sistema atual em 1938.

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