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Depoente da CPMI do INSS admite conhecer investigados e não esclarece transferências

Cecília Rodrigues Mota, presidente da AAPB/Aapen, depõe na CPMI com habeas corpus e mantém silêncio sobre transferências e movimentações milionárias

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB), Cecília Rodrigues Mota, em pronunciamento à CPMI do INSS. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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  • Cecília Rodrigues Mota, presidente da AAPB/Aapen, prestou depoimento à CPMI do INSS e, amparada por habeas corpus, manteve o silêncio em várias perguntas sobre transfers e relações comerciais.
  • Ela admitiu conhecer alguns investigados, mas não comentou sobre repasses significativos, incluindo mais de 4 milhões de reais para Eric Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS, alegando não ter acesso a informações específicas.
  • O relator Alfredo Gaspar questionou a natureza dessas transações, mas a depoente preferiu não comentar, mantendo o silêncio em pontos-chave.
  • Cecília confirmou ter adquirido dois Mustangs, cada um avaliado em mais de 350 mil reais, e minimizou as acusações de 33 viagens internacionais, afirmando que o número real seria de sete a oito.
  • As movimentações financeiras de sua advocacia somam quase 20 milhões de reais; a presidente negou irregularidades, enquanto parlamentares duvidaram das explicações. Também depôs o empresário João Carlos Camargo Júnior, que permaneceu em silêncio; sua empresa recebeu mais de 31 milhões de reais da Associação Amar Brasil.

Cecília Rodrigues Mota, presidente da AAPB/Aapen, prestou depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, onde se tornou alvo de questionamentos sobre sua atuação e movimentações financeiras. Amparada por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, ela optou por manter o silêncio em diversas perguntas, especialmente sobre transferências milionárias e relações comerciais.

Durante a sessão, Cecília admitiu conhecer alguns dos investigados, mas se esquivou de responder sobre repasses significativos, incluindo mais de 4 milhões de reais para Eric Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS. O relator da CPMI, deputado federal Alfredo Gaspar, questionou a natureza dessas transações, mas a depoente preferiu não comentar, alegando não ter acesso a informações específicas.

Acusações e Defesas

A presidente da AAPB/Aapen também enfrentou perguntas sobre suas aquisições de veículos de luxo e viagens internacionais. Em resposta, confirmou ter adquirido dois Mustangs, cada um avaliado em mais de 350 mil reais, e minimizou as acusações de 33 viagens internacionais, afirmando que o número real seria de sete a oito. No entanto, o relator destacou que as movimentações financeiras de sua advocacia somam quase 20 milhões de reais, levantando suspeitas de lavagem de dinheiro.

Cecília negou qualquer irregularidade em suas operações e defendeu sua atuação como advogada, afirmando que sua renda provém de serviços prestados a entidades como a AAPB e a Caixa de Assistência dos Aposentados e Pensionistas do INSS. Apesar disso, parlamentares expressaram dúvidas sobre suas explicações.

Outros Depoimentos

Na mesma sessão, o empresário João Carlos Camargo Júnior, conhecido como “alfaiate dos famosos”, também depôs, mas optou pelo silêncio. Ele foi apontado como um possível elo na lavagem de recursos desviados de aposentados e pensionistas. Documentos indicam que sua empresa recebeu mais de 31 milhões de reais da Associação Amar Brasil, envolvida nas fraudes do INSS.

Os desdobramentos da CPMI continuam a gerar repercussão, com a necessidade de esclarecimentos sobre as movimentações financeiras e as relações de Cecília com outros investigados. A investigação segue em andamento, enquanto os parlamentares buscam entender a extensão das irregularidades no sistema previdenciário.

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