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Kim Jong-un visita primeira vez em 13 anos órgão anti dissidência Coreia Norte

Kim Jong-un visita, pela primeira vez em treze anos, o Ministério da Segurança Estatal e outros órgãos de controle, sinalizando endurecimento e maior vigilância sobre dissidência e juventude

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Kim Jong-un visita primeira vez em 13 anos órgão anti dissidência Coreia Norte
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  • No dia 19 de novembro de 2025, Kim Jong-un realizou sua primeira visita ao Ministério de Segurança Estatal em treze anos, coincidindo com o 80º aniversário da fundação do órgão e sinalizando maior vigilância sobre dissidência e juventude.
  • Durante a visita, o líder ressaltou o papel do ministério como fortaleza para defender o sistema socialista e a estabilidade política, e a agência KCNA o descreveu como “companheiro confiável” do Partido dos Trabalhadores da Coreia.
  • Além do Ministério de Segurança Estatal, Kim também passou pelo Ministério de Segurança Pública, pelo Tribunal Supremo e pela Procuradoria, todos integrantes da estrutura de controle do Estado.
  • A visita ocorre em um contexto de aumento da repressão, com censura ampliada e punições mais severas para conteúdos estrangeiros, além de leis que visam coibir ideologia estrangeira e proteger a cultura local.
  • As leis mencionadas incluem a Lei de Rechazo à Ideologia e Cultura Reaccionárias (2020) e a Lei de Proteção da Linguagem Cultural de Pionyang (2023), associadas a relatos de endurecimento sobre a juventude e até execuções públicas.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, realizou, no dia 19 de novembro de 2025, sua primeira visita ao Ministério de Segurança Estatal em 13 anos. O órgão, responsável por identificar e neutralizar dissidentes, é considerado essencial para o controle social do regime. A visita coincide com o 80º aniversário da fundação do ministério e é vista como um sinal de que Kim intensificará a repressão interna.

Durante a visita, Kim destacou a importância do ministério como uma “fortaleza” para defender o sistema socialista e a estabilidade política do país. A agência estatal de notícias KCNA informou que o líder elogiou o trabalho do órgão, classificando-o como um “companheiro confiável” do Partido dos Trabalhadores da Coreia. Além do ministério de segurança, Kim também passou pelo Ministério de Segurança Pública, Tribunal Supremo e Procuradoria, todos fundamentais para a estrutura de controle do Estado.

Repressão Aumentada

Essa visita ocorre em um contexto de crescente repressão na Coreia do Norte. Nos últimos anos, o regime tem reforçado a censura e implementado punições severas para quem consome conteúdos estrangeiros. Desertores têm relatado um endurecimento nas leis após a pandemia de covid-19, incluindo a promulgação de legislações que visam coibir a ideologia estrangeira e proteger a cultura local.

As novas leis, como a Lei de Rechazo à Ideologia e Cultura Reaccionarias (2020) e a Lei de Proteção do Linguagem Cultural de Pionyang (2023), refletem um esforço do regime para controlar a juventude e evitar qualquer forma de dissidência. A repressão tem se intensificado, com relatos de execuções públicas como forma de manter o controle sobre a população.

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