- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou oficialmente a indicação de Jorge Messias para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), deixada pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso, na tarde de quinta-feira, 20 de novembro, confirmando o favoritismo de Messias, atual advogado-geral da União (AGU).
- Para a nomeação acontecer, Messias precisa passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, se aprovada, será votada em plenário, onde são necessários 41 votos para confirmação como ministro do STF.
- A escolha é vista como politicamente relevante e pode impactar o relacionamento entre o governo e o Senado, especialmente diante do cenário de indicações anteriores.
- Messias, aos 45 anos, possui histórico próximo a Lula e participou da criação da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), com foco no combate à desinformação, além de defender a regulação das redes sociais. O apelido “Bessias” surgiu em uma gravação telefônica durante o governo Dilma Rousseff.
- A nomeação de Messias marca a terceira indicação de Lula ao STF, após o veto à candidatura de Rodrigo Pacheco; a situação alimenta expectativas sobre a relação entre o governo e o Senado e sobre as perspectivas políticas de Lula para 2026.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou oficialmente a indicação de Jorge Messias para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), deixada pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso. O anúncio ocorreu na tarde de quinta-feira, 20 de novembro, e confirma o favoritismo de Messias, atual advogado-geral da União (AGU).
Para que a nomeação se concretize, Messias deve passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Se aprovado, seu nome será submetido à votação no plenário, onde são necessários 41 votos para sua confirmação como ministro do STF. A indicação é considerada politicamente relevante e pode impactar o relacionamento do governo com o Senado.
Perfil de Jorge Messias
Aos 45 anos, Messias é visto como uma figura próxima a Lula e tem um histórico que inclui a criação da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), focada em combater a desinformação. Ele também é conhecido por suas posições em defesa da regulação das redes sociais. O apelido “Bessias” foi atribuído a ele durante o governo Dilma, em uma gravação telefônica.
A escolha de Messias marca a terceira indicação de Lula ao STF, que optou por não escolher o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que era um dos cotados para a posição. Essa decisão gerou especulações sobre a relação futura entre o governo e o Senado, especialmente considerando a recente aprovação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que ocorreu de forma apertada.
Implicações Políticas
A nomeação de Messias também levanta questões sobre a pressão por uma indicação feminina para a AGU, que deve ocorrer em resposta às críticas sobre a falta de diversidade nas nomeações. Além disso, a escolha de Messias pode frustrar os planos de Lula para 2026, uma vez que Pacheco, ao ser preterido, pode não apoiar a candidatura do presidente ao governo de Minas Gerais, um dos estados mais importantes em termos eleitorais.
