- O Ministério da Saúde promoveu a Oficina Nacional de Atenção à Saúde Mental da População em Situação de Rua em Brasília, nos dias 17 e 18 de novembro de 2025, em parceria com a Fiocruz Brasília, reunindo gestores, profissionais da Rede de Atenção Psicossocial, movimentos sociais e representantes de órgãos públicos.
- O objetivo foi aprimorar o acesso ao cuidado em liberdade e fortalecer as políticas públicas voltadas a essa população vulnerável.
- Marcelo Kimati, diretor do Departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, afirmou que ampliar o cuidado a essa população é dever do Estado e que o SUS deve agir com equidade para reduzir desigualdades e barreiras de acesso.
- Adriane Wollmann, coordenadora-geral de Saúde Mental e Direitos Humanos, destacou a importância de ouvir quem vive nos territórios para construir políticas adequadas.
- Ao longo de dois dias, houve sessões de escuta e Grupos de Trabalho; foram discutidas demandas dos movimentos sociais, acolhimento, expansão da RAPS e redução de danos, com propostas para qualificar fluxos de cuidado e fortalecer a rede intersetorial. O Ministério reafirmou o compromisso com políticas mais justas e efetivas que atendam às necessidades dos territórios.
O Ministério da Saúde promoveu a Oficina Nacional de Atenção à Saúde Mental da População em Situação de Rua em Brasília, nos dias 17 e 18 de novembro de 2025. O evento, realizado em parceria com a Fiocruz Brasília, contou com a participação de gestores, profissionais da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), movimentos sociais e representantes de órgãos públicos. O objetivo foi aprimorar o acesso ao cuidado em liberdade e fortalecer as políticas públicas voltadas a essa população vulnerável.
Durante a oficina, o diretor do Departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, Marcelo Kimati, enfatizou que ampliar o cuidado à população em situação de rua é um dever do Estado. Ele destacou que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve agir com equidade para reduzir desigualdades e superar as barreiras de acesso aos serviços de saúde mental. A coordenadora-geral de Saúde Mental e Direitos Humanos, Adriane Wollmann, acrescentou que ouvir as experiências de quem vive nos territórios é essencial para a construção de políticas adequadas.
Grupos de Trabalho e Ações Estratégicas
Os dois dias de evento foram divididos em sessões de escuta e discussões em Grupos de Trabalho. O primeiro dia focou nas demandas apresentadas pelos movimentos sociais, enquanto o segundo abordou temas como acolhimento, expansão da RAPS e redução de danos. O coordenador de Projetos de Desinstitucionalização, Daniel Adolpho, ressaltou a necessidade de serviços de baixa exigência, que são fundamentais para a reorganização da vida das pessoas em situação de rua.
As sínteses dos Grupos de Trabalho foram apresentadas em plenárias, resultando em propostas para qualificar os fluxos de cuidado e fortalecer a rede intersetorial. O Ministério da Saúde reafirmou seu compromisso em garantir políticas mais justas e efetivas, que atendam às necessidades reais dos territórios. As contribuições coletadas durante a oficina irão orientar as ações estratégicas do ministério para melhorar o atendimento à saúde mental dessa população em todo o Brasil.