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CPMI quer ouvir Messias sobre sindicato do irmão de Lula antes da sabatina STF

Indicação de Messias ao STF aumenta pressão da CPMI do INSS sobre omissão da AGU em bloqueios de entidades ligadas ao Sindnapi-FS

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Membros da CPMI do INSS acusam o AGU, Jorge Messias, de omissão e blindagem ao sindicato do irmão de Lula. (Foto: Carlos Moura/Agência Senado)
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  • Indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal anunciada nesta quinta-feira, 20, alterando o clima na CPMI do INSS.
  • CPMI pretende ouvir Messias antes da sabatina para perguntar sobre omissões da Advocacia-Geral da União e critérios de inclusão de entidades nas primeiras ações, incluindo o Sindnapi-FS, ligado ao irmão do presidente.
  • A AGU pediu bloqueio de cerca de R$ 3 bilhões em bens de doze entidades e três empresas investigadas por descontos ilegais em benefícios do INSS; o Sindnapi-FS integra a lista de alvos.
  • Críticas de oposição sobre morosidade e possíveis vínculos políticos; relator da CPMI aponta “falha grave” e demora desde abril de 2024 para agir.
  • A AGU afirma ter bloqueios que somam R$ 2,8 bilhões e justifica a inclusão do Sindnapi apenas após novos Processos Administrativos de Responsabilização abertos pela CGU em setembro.

A indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao STF anunciada nesta quinta-feira mudou o clima da CPMI do INSS. Parlamentares veem a sabedoria de questionar o indicado por Lula antes da sabatina, especialmente sobre omissões da AGU em relação a descontos associativos irregulares. A oposição aponta resistência do governo e possíveis vínculos políticos envolvidos no processo.

A AGU já havia bloqueado cerca de R$ 3 bilhões em bens de 12 entidades e três empresas investigadas, entre elas o Sindnapi-FS, ligado ao irmão do presidente. O bloco ocorreu meses após alerta interno de que o sindicato apresentava crescimento de queixas judiciais e exigia medidas para suspensão de convênios. A CPMI quer ouvir Messias sobre esses pontos antes da sabatina no Senado.

Líderes da oposição acusam morosidade da AGU e omissão de documentos, enquanto a AGU afirma ter agido quando houve indícios concretos apontados pela CGU e pela PF. Novos Processos Administrativos de Responsabilização (PARs) abertos em setembro ampliaram ações contra entidades, aumentando o foco sobre o Sindnapi-FS e outras associações.

A CPMI já aprovou convite para Messias comparecer à comissão, com data a ser definida. O objetivo é esclarecer critérios de exclusão de entidades nas primeiras ações cautelares e a demora de atuação contra entidades identificadas pela AGU. A sabatina no Senado pode depender dessas explicações antes da aprovação final.

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