- Indicação de Jorge Messias ao STF pelo presidente Lula para preencher a vaga de Luís Roberto Barroso foi anunciada em 20 de novembro, com o objetivo de defender a Constituição e o Estado Democrático de Direito.
- Aliados do governo, como Geraldo Alckmin e Edinho Silva, elogiaram a decisão, destacando a sólida formação de Messias e o perfil de jurista.
- Parte da oposição, incluindo Sóstenes Cavalcante e o PL, critica a escolha e teme que haja “30 anos de um esquerdista” no tribunal.
- Outros agentes públicos ressaltam a experiência de Messias; Vinícius Carvalho, da Controladoria-Geral da União, pediu análise serena e tecnicamente embasada, e Lindbergh Farias pediu sabatina transparente.
- O ministro André Mendonça parabenizou a nomeação, ofereceu diálogo com os senadores e afirmou que Messias atende aos requisitos constitucionais, deixando ao Senado a responsabilidade de avaliação.
A indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula gerou reações polarizadas no cenário político. Anunciada nesta quinta-feira, 20 de novembro, a escolha visa preencher a vaga deixada por Luís Roberto Barroso. O presidente afirmou que Messias continuará a defender a Constituição e o Estado Democrático de Direito.
Aliados do governo, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente do PT, Edinho Silva, elogiaram a decisão. Alckmin destacou a “sólida formação” de Messias, enquanto Edinho o descreveu como um “jurista brilhante e sério”. Ambos acreditam que a escolha reflete responsabilidade institucional e fortalece a confiança no STF.
Críticas e Temores
Por outro lado, a oposição manifestou descontentamento. O deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) criticou a escolha, alertando para a possibilidade de um “prevaricador” no tribunal. Ele e outros membros do PL temem que a aprovação de Messias signifique “30 anos de um esquerdista” no STF, o que poderia atrasar decisões importantes para o país.
Outras vozes, como a do ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho, ressaltaram a experiência de Messias em questões complexas da administração pública. Carvalho pediu uma análise “serena e tecnicamente embasada” por parte do Senado. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) também pediu uma sabatina “transparente e serena”, destacando a reputação ilibada de Messias.
Apoio de Autoridades
O apoio a Messias não se restringe apenas aos aliados do governo. O ministro do STF André Mendonça parabenizou a escolha e se ofereceu para facilitar o diálogo com os senadores. Ele destacou que Messias preenche todos os requisitos constitucionais e é visto como um potencial “guardião da Constituição”.
A expectativa agora recai sobre o Senado, que terá a responsabilidade de avaliar e aprovar a indicação. A discussão promete ser intensa, refletindo a divisão política do país e a importância do STF para o futuro da democracia brasileira.