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Indicação de Messias ao STF acende alerta sobre liberdade de expressão

Indicação de Jorge Messias ao STF gera temor de retrocesso na liberdade de expressão, por defesa da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia e regulação de redes

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
De AGU a Ministro: favorito ao STF, Jorge Messias é, nas palavras de Jacques Wagner, o mais próximo a Lula. (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República)
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  • A indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal pelo presidente Lula acende alerta sobre a liberdade de expressão no Brasil; ele atualmente ocupa o cargo de chefe da Advocacia-Geral da União e é visto com preocupação por juristas por sua atuação recente no governo.
  • A PNDD, criada para combater a desinformação, é criticada por atuação seletiva, priorizando ações contra opositores do governo, como a Brasil Paralelo e Alexandre Garcia, e negligenciando investigações sobre declarações de Lula e seus ministros.
  • Messias defende responsabilizar plataformas por conteúdos de terceiros, defendendo que, após uma notificação, redes sociais removam ou limitem a visibilidade de desinformação, visão discutida em julgamentos no STF sobre o Marco Civil da Internet.
  • A postura dele é considerada alinhada à de Alexandre de Moraes, que já suspendeu a rede social X no Brasil para cumprir a lei.
  • Especialistas dizem que, se confirmado no STF, Messias pode adotar postura mais restritiva à liberdade de expressão, sendo visto como aliado do presidente com viés que contrasta com o liberalismo em temas de manifestação.

A indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula acendeu um alerta sobre a liberdade de expressão no Brasil. Messias, que atualmente ocupa o cargo de chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), é visto com preocupação por juristas devido à sua recente atuação no governo. A criação da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), um órgão destinado ao combate à desinformação, e as propostas de regulamentação das redes sociais são os principais pontos de crítica.

A PNDD, apelidada por críticos de “Ministério da Verdade”, é acusada de ter uma atuação seletiva. Análises indicam que o órgão priorizou ações contra opositores do governo, como a produtora Brasil Paralelo e o jornalista Alexandre Garcia, enquanto negligenciou investigações sobre declarações polêmicas do presidente Lula e seus ministros. A justificativa dada foi a falta de interesse público.

Messias propõe que as plataformas digitais sejam responsabilizadas por conteúdos de terceiros, sugerindo que, após uma simples notificação, as redes sociais removam ou limitem a visibilidade de postagens com desinformação. Essa visão foi defendida em julgamentos no STF sobre o Marco Civil da Internet. Sua postura se alinha à de ministros como Alexandre de Moraes, que já suspendeu a rede social X no Brasil, argumentando que a medida visava o cumprimento da lei.

Especialistas alertam que, se confirmado no STF, Messias pode reforçar uma postura mais restritiva em relação à liberdade de expressão. Juristas o descrevem como um potencial aliado do presidente, com um viés ideológico que contrasta com o liberalismo em questões de manifestação e opinião. A expectativa é que sua atuação no tribunal impacte diretamente a dinâmica da liberdade de expressão no país.

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