- Gilberto Kassab, braço direito do governador Tarcísio de Freitas, recebeu lideranças da IDC em São Paulo e filiou o PSD à entidade.
- A ação visa posicionar o PSD como polo da centro-direita liberal e institucional, buscando distância de discursos radicais.
- Kassab afirmou que, se Tarcísio concorrer à Presidência, o PSD o apoiará; caso contrário, há três alternativas eleitorais e Tarcísio pode ser vice.
- Guilherme Afif Domingos também participou, destacando a necessidade de reposicionamento da centro-direita; Andrés Pastrana, presidente da IDC, reforçou a defesa da institucionalidade.
- Nos bastidores, a estratégia é manter Tarcísio na disputa estadual em 2026, com o PSD fortalecendo a base nacional e abrindo caminho para uma possível candidatura própria no futuro.
Kassab, braço direito do governador Tarcísio de Freitas, reuniu-se em São Paulo com lideranças da Internacional Democrata de Centro (IDC) e formalizou a filiação do PSD à entidade. O objetivo é posicionar o partido como polo da centro-direita liberal e institucional, buscando distanciar-se de radicais e reforçar a credibilidade institucional. Guilherme Afif Domingos, cofundador do PSD, acompanhou Kassab e reforçou a necessidade de um reposicionamento claro da legenda.
Durante a coletiva, Kassab indicou que, se Tarcísio concorrer à Presidência, o PSD apoiará o governador; caso contrário, o partido manterá três caminhos eleitorais e pode mirar Tarcísio como possível vice na chapa nacional. A declaração faz parte de uma estratégia para manter o PSD relevante no cenário político de 2026, alinhando-se a correntes da centro-direita que buscam equilíbrio fiscal, inclusão social e sustentabilidade.
Repercussões e cenário nacional
O PSD tem dois pré-candidatos à Presidência, Ratinho Júnior e Eduardo Leite, mas ambos sinalizaram abrir mão da disputa caso Tarcísio concorra. Kassab reiterou que a legenda irá até o fim com uma candidatura própria, desde que Tarcísio se apresente. O ex-presidente colombiano Andrés Pastrana, dirigente da IDC, participou do evento e manteve tom institucional ao defender a normalidade democrática. Nos bastidores, a promissória coalizão envolve discutir o papel do PSD na cena estadual e nacional, com a perspectiva de manter Tarcísio no governo de São Paulo e explorar uma candidatura presidencial independente do bolsonarismo.