- A indicação de Jorge Messias, 45 anos, ao STF provoca debate entre lideranças evangélicas, com apoio de Mendonça, Estevam Hernandes, Samuel Ferreira e Robson Rodovalho, e críticas de Sóstenes Cavalcante, que o chamou de “petista”.
- A proximidade com o governo Lula é alvo de críticas, acirradas após reunião no gabinete presidencial em outubro e foto de Lula recebendo uma Bíblia.
- Messias foi recebido pelo ministro André Mendonça na Conamad, em São Paulo, fortalecendo o apoio de lideranças evangélicas à indicação.
- Opiniões de pastores divergem: Linhares vê sinal positivo pelo apoio de Mendonça; Amauri Oliveira critica o formato da indicação e aponta riscos para a segurança jurídica; Silas Malafaia questiona a linha ideológica alinhada a Lula.
- Perfil de Messias: advogado-geral da União (AGU), diácono da Igreja Batista Cristã de Brasília, formação em direito na UFPE e UnB, atuação pública desde dois mil e sete.
O governo indicou Jorge Messias ao STF, o que provocou reação entre lideranças evangélicas. Messias, 45 anos, é atual Advogado-Geral da União e diácono da Igreja Batista Cristã de Brasília. A indicação ocorreu em 20 de novembro de 2025, para a vaga aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso.
A controvérsia envolve apoio de figuras de peso na comunidade religiosa, como Estevam Hernandes, Samuel Ferreira e Robson Rodovalho, e críticas de Sóstenes Cavalcante, que chamou Messias de petista. Repercussões ganharam novo impulso após reunião no gabinete presidencial em outubro e a divulgação de uma foto de Lula com Bíblia.
Processo e recepção inicial
Messias foi recebido pelo ministro André Mendonça na Conamad, em São Paulo, onde recebeu apoio da liderança presente. Parlamentares e pastores sondam se o movimento busca atrair o eleitorado evangélico ou refletir uma aproximação genuína com as pautas conservadoras.
Visões entre líderes religiosos
Alguns pastores destacam o apoio de Mendonça como indicador positivo. Outros criticam a forma de indicação, defendendo que o STF deve ter um perfil técnico e não político. O debate também envolve temas como linguagem neutra, defendida por setores conservadores.
Contexto público
Nomes como Silas Malafaia e Amauri Oliveira comentaram o tema, variando entre apoio e cautela em relação à trajetória de Messias e às possíveis implicações para o equilíbrio entre poderes. A discussão permanece centrada na compatibilidade entre a indicação e os princípios éticos defendidos pela comunidade.