- O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou nesta quinta-feira, 20 de novembro, a indicação de Jorge Messias para ocupar a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF), cabendo ao Senado a confirmação.
- Messias é advogado-geral da União, tem 45 anos e é considerado aliado de primeira linha de Lula, com perfil técnico e moderado.
- A indicação ocorre em meio a mudanças políticas recentes, após a votação da recondução de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República (PGR).
- A recondução de Gonet ao cargo pela Câmara dos Deputados ocorreu com 45 votos a 26, um placar considerado um dos menores desde 1988 para o cargo.
- A nomeação de Messias busca trazer estabilidade ao STF e facilitar o diálogo com o Legislativo, com a confirmação ainda dependente do apoio dos senadores.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta quinta-feira, 20 de novembro, a indicação de Jorge Messias para ocupar a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). A escolha, amplamente esperada, ocorre em um momento de mudanças políticas, especialmente após a votação recente da recondução de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República.
Messias, que atualmente é advogado-geral da União, tem 45 anos e é considerado um dos principais aliados de Lula. Com um perfil técnico e moderado, sua indicação foi vista como uma resposta ao clima de tensão no Senado, onde Gonet foi aprovado por uma margem estreita de 45 votos a 26. Essa votação marcou um dos placares mais baixos para um procurador-geral desde 1988, refletindo a necessidade de um nome que traga estabilidade à Corte.
Perfil de Jorge Messias
Evangelico e servidor de carreira, Messias é visto como uma figura de confiança dentro do governo. Sua trajetória profissional e a relação próxima com Lula o colocam como um potencial ministro que pode contribuir para um ambiente de diálogo no STF, especialmente em tempos de polarização política.
A indicação agora aguarda a confirmação do Senado, onde Messias precisará conquistar o apoio dos senadores para assumir a função. A escolha de um nome técnico e moderado pode ser uma estratégia de Lula para fortalecer a governabilidade e a relação com o Legislativo, em um cenário de desafios políticos à frente.