Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Messias no STF impulsiona novo capítulo da presença cristã na Suprema Corte

Lula indica Jorge Messias ao STF; sabatina na CCJ e voto no Senado definem a nomeação, com impacto para 2026 e reações divergentes entre evangélicos

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Indicação de Messias ao Supremo repercute entre lideranças políticas e setores religiosos do país. Foto: Ricardo Stuckert
0:00 0:00
  • Em vinte de novembro de dois mil e vinte e cinco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a indicação de Jorge Rodrigo Araújo Messias para o Supremo Tribunal Federal, para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso.
  • A sabatina ocorrerá na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, seguida de votação no plenário. Messias, que é advogado-geral da União, pode permanecer no STF por até trinta anos se for aprovado pelos senadores.
  • Messias é evangélico e membro da Igreja Batista. A indicação é vista pelo governo como medida para reforçar laços com o público evangélico.
  • A bancada evangélica no Congresso reagiu de forma diversa: deputados como Otoni de Paula (MDB) apoiam, Sóstenes Cavalcante (PL) critica, Damares Alves (Republicanos) tem reservas e Cezinha de Madureira (Assembleia de Deus Madureira) defende a nomeação.
  • Analistas acreditam em boas chances de aprovação no Senado, ressaltando a trajetória técnica de Messias. Caso confirmado, pode atuar como ponte entre o governo e líderes religiosos, influenciando pautas futuras e refletindo a diversidade de opiniões dentro da comunidade evangélica.

Na quinta-feira, 20 de novembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a indicação de Jorge Rodrigo Araújo Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF). A escolha ocorre em um contexto de aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso. Messias, que é evangélico e membro da Igreja Batista, atualmente ocupa o cargo de Advogado-Geral da União e pode permanecer no STF por até 30 anos, caso sua nomeação seja aprovada pelo Senado.

A sabatina de Messias será realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, seguida da votação em plenário. O advogado, que possui uma trajetória técnica sólida, se comprometeu a honrar a confiança depositada nele, afirmando que encara a missão com fé, humildade e integridade. Sua indicação é vista como um movimento estratégico do governo para estreitar laços com o crescente público evangélico.

Reações do Movimento Evangélico

A bancada evangélica no Congresso apresenta reações diversas à indicação de Messias. Enquanto alguns parlamentares celebram sua escolha como um símbolo de representatividade, outros levantam questionamentos sobre sua origem partidária e se ele realmente representa a maioria dos evangélicos. O deputado Otoni de Paula, do MDB, manifestou apoio, destacando a fé de Messias, enquanto o deputado Sóstenes Cavalcante, do PL, criticou a indicação, chamando-o de “esquerdista evangélico”.

Damares Alves, senadora pelo Republicanos, expressou reticências, afirmando que Messias é pouco conhecido entre os evangélicos. Por outro lado, Cezinha de Madureira, da Assembleia de Deus Madureira, defendeu a indicação, considerando Messias qualificado e alinhado aos valores cristãos.

Perspectivas para a Sabatina e Impacto Político

Analistas políticos acreditam que Messias tem boas chances de aprovação no Senado, destacando sua sólida reputação como jurista. O apoio de figuras respeitadas entre senadores conservadores pode facilitar sua sabatina. A indicação não é apenas uma escolha simbólica, mas também uma estratégia de médio prazo para o governo Lula, visando reforçar os laços com o segmento evangélico, que representa uma parcela significativa da população brasileira.

Se confirmado, Messias poderá atuar como uma ponte entre o governo e líderes religiosos, ajudando a cultivar apoio evangélico para futuras pautas. Contudo, a reação crítica de setores mais liberais dentro do movimento evangélico revela que a nomeação não garante um alinhamento total, evidenciando a diversidade de opiniões dentro da comunidade.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais