- O X, rede social de Elon Musk, criticou as decisões da Justiça brasileira que determinaram a remoção de posts que chamavam o PT de “Partido dos Traficantes” no dia 21.
- A plataforma afirmou que a remoção é censura e que a liberdade de expressão deve ser preservada, mesmo em casos de ironia e trocadilhos.
- Juízes de Brasília teriam classificado os conteúdos como “acusação criminal infundada”.
- O X, por meio de sua conta de Assuntos Governamentais Globais, disse que a remoção de postagens, especialmente críticas políticas, se tornou prática comum no Brasil.
- A empresa destacou que o contexto da fala de Lula foi ignorado e que a ironia foi tratada como acusação literal, gerando debate sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e limites legais.
O X, rede social de Elon Musk, expressou críticas nesta sexta-feira (21) às decisões da Justiça brasileira que ordenaram a remoção de posts que chamavam o Partido dos Trabalhadores (PT) de “Partido dos Traficantes”. A plataforma argumenta que essa ação é uma forma de censura, destacando que a liberdade de expressão deve ser preservada, mesmo em casos de ironia e trocadilhos.
A polêmica se intensificou após juízes de Brasília classificarem os conteúdos como “acusação criminal infundada”. O X, por meio de sua conta de Assuntos Governamentais Globais, enfatizou que a remoção de postagens, especialmente quando se trata de críticas políticas, se tornou uma prática comum no Brasil. “Políticos recorrem ao Judiciário para exigir a remoção de críticas e memes que não lhes agradam”, afirmou a plataforma.
A rede social também mencionou o contexto em que surgiu o termo “Partido dos Traficantes”, que viralizou após uma declaração do presidente Lula, que disse que os traficantes são vítimas dos usuários. O X salientou que as decisões judiciais ignoraram esse contexto, tratando a ironia como uma acusação literal.
Liberdade de Expressão
O X defendeu que a liberdade de expressão é fundamental para a democracia. “Recorrer à Justiça para remover esse tipo de post não é uma defesa legítima contra calúnia; trata-se de censura pura e simples”, concluiu a plataforma. Essa situação levanta um debate importante sobre o equilíbrio entre a liberdade de expressão e os limites legais em um contexto político polarizado.